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Meios de investigação são apontados

Meios de investigação são apontados

marco
Um dos responsáveis pela prisão do traficante Abadia, Francischini foi palestrante no Encontro de Capacitação Criminal, que acontece em Gramado

O delegado da Polícia Federal e secretário Municipal Especial Antidrogas da Prefeitura de Curitiba, Fernando Francischini, um dos responsáveis pela prisão do narcotraficante colombiano Juan Carlos Abadia e que há dez anos está na linha de frente da Polícia Federal, foi a grande atração da manhã desta quinta-feira no Encontro de Capacitação Criminal do Ministério Público gaúcho, que ocorre no Hotel Serrano, em Gramado.

Francischini abordou casos práticos do crime organizado e deixou evidente que a participação do Ministério Público desde o início da investigação de um crime é fundamental para a responsabilização dos envolvidos. Ele também falou sobre a hierarquia e estrutura das organizações criminosas, o poder de intimidação e violência, o caráter transnacional e mobilidade, o poder de representação e a fachada legal para a lavagem de dinheiro.

O Delegado da Polícia Federal destacou, ainda, a importância da tecnologia contra o crime organizado e os meios operacionais de investigação, como o uso da vigilância física e eletrônica, a infiltração policial, interceptação telemática, gravação ambiental, ação controlada, análises de buscas e a delação premiada. Ao público de Promotores e Procuradores de Justiça foi relatado exemplos de investigações feitas em casos de repercussão e, também, exibido um DVD narrando a história criminosa de Abadia.

Antes da manifestação de Francischini, os membros do Ministério Público assistiram ao painel “A ciência a serviço da verdade: um diálogo sobre o panorama geral do trabalho técnico de investigação no Rio Grande do Sul”, apresentado pelo diretor-geral do Instituto Geral de Perícias, Áureo Luís Martins. Ele falou sobre o laboratório de perícias, suas atribuições, as perícias médico-legais e criminalísticas. Martins comentou a elaboração de laudos periciais, exame de corpo de delito e o plano de reorganização do IGP, que futuramente poderá ter além da sede em Porto Alegre, mais 12 coordenadorias regionais. Os tipos de perícias realizadas, como balística, fonética e levantamento de locais de crime, também foram mostradas por Áureo Martins, revelando que o IGP apronta uma média de 707 laudos por dia.



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