Menu Mobile

Lavagem de dinheiro será combatida

Lavagem de dinheiro será combatida

marco
Acordo de cooperação técnica para combater o crime foi selado na abertura do Encontro de Capacitação Criminal do Ministério Público, que acontece em Gramado

O Ministério da Justiça e o Ministério Público do Rio Grande do Sul firmaram acordo de cooperação técnica para realização de medidas visando à futura implantação na Instituição gaúcha de Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro, com base no modelo do laboratório existente em Brasília. Além da instalação do LAB-RS, o acordo celebrado na noite desta quarta-feira, na abertura do Encontro de Capacitação Criminal, em Gramado, prevê o intercâmbio de informações e a análise de casos conjuntos.

O documento foi assinado pelo secretário Nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, que elogiou a determinação do Ministério Público para trazer uma unidade do laboratório para o Estado, e o procurador-geral de Justiça, Mauro Henrique Renner. Cerca de 300 membros do Ministério Público se reúnem durante três dias, no Hotel Serrano, para buscar especialização em técnicas atuais de investigação para combater o crime.

Ao abrir oficialmente o evento, o Chefe do Ministério Público gaúcho frisou que o crime “está mais moderno, dinâmico e vai em busca de novos mercados”. Renner sublinhou que “o crime apresenta-se como um bom investimento diante da ausência do Estado, da seletividade das investigações, do despreparo de agentes públicos, do afrouxamento da repressão criminal, da falta de resposta e da morosidade do sistema de justiça criminal”. Por isso, a Instituição parte para a difusão do conhecimento, capacitando o maior número de membros. “A atuação do Ministério Público deve ser diferenciada, com a utilização de ferramentas modernas, como banco de dados, rede de inteligência e a tecnologia da informação”, concluiu.

O Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), Antonio Gustavo Rodrigues, foi o palestrante da noite. Ao falar sobre “Investigação Criminal e o Combate ao Crime Organizado”, chamou a atenção do público pelo enfoque financeiro. Ou seja: o crime deve ser olhado não só pelo aspecto penal, mas também pelo lado financeiro. Ele defendeu que “o estrangulamento das fontes financeiras das organizações criminosas é uma forma importante de combate”. Antonio Rodrigues disse, ainda, que o crime deve ser estancado pela sua finalidade, porque quando um criminoso rouba quer transformar o produto em dinheiro.

A meta do encontro, promovido pela Subprocuradoria-Geral de Justiça Institucional, CAO/Criminal e o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, é oportunizar um espaço de aprendizagem de conteúdos de matéria criminal, especialmente focados em assuntos necessários à realização dos objetivos constantes do mapa estratégico do Ministério Público. Os debates, que terão uma nova dinâmica de trabalho, estarão centrados nos seguintes temas: crimes eletrônicos, júri, drogas e investigação criminal.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.