Instaurado inquérito civil para apurar ruídos e poluição causados pela Celulose Riograndense
O Ministério Público de Guaíba instaurou inquérito civil para apurar o cumprimento das condições e restrições das licenças ambientais, em especial, as questões de ruído e poluição atmosférica causadas pela empresa CMPC - Celulose Riograndense.
Conforme a Promotora de Justiça Ana Luiza Domingues de Souza Leal, responsável pelo IC, a instauração é decorrente de abaixo-assinado contendo cerca de 500 assinaturas de moradores do Bairro Alegria, onde está localizada a empresa.
A Promotora determinou, como diligências iniciais, que o Gabinete de Assessoramento Técnico – GAT do MP realize vistoria técnica prévia ao início da operação, a fim de avaliar a qualidade dos efluentes líquidos, emissões atmosféricas e ruídos gerados no entorno, bem como aspectos adicionais que forem considerados relevantes pela equipe técnica. Também deve ser verificado se a empresa vem se adaptando aos apontamentos resultantes dos relatórios de monitoramento, sejam referentes aos níveis de ruído, odor e lançamento de efluentes.
Foi designada, ainda, audiência para a próxima sexta-feira, 31, com o intuito de formar uma comissão de moradores para acompanhar os trabalhos do inquérito.