Promotoria quer solução para aterro sanitário em Carazinho
O Ministério Público de Carazinho ajuizou na tarde desta terça-feira, 7, ação civil pública, com pedido liminar, objetivando dar uma solução viável para a destinação final dos resíduos sólidos coletados no Município. Conforme a promotora Clarissa Simões Machado, há um histórico de problemas com o Aterro Sanitário de Carazinho, que vem desde 2003. Segundo ela, vários termos de ajustamento de conduta foram firmados desde aquele ano, “mas uma solução definitiva para o problema ainda não ocorreu”.
No mês passado, o Grupo de Policiamento Ambiental de Carazinho protocolou no MP uma denúncia comunicando a grave situação do Aterro Sanitário. Imagens feitas pelo MP comprovaram que o Aterro está “totalmente tomado de lixo”, uma vez que a empresa contratada para transportar o lixo coletado não consegue dar vazão ao imenso volume. Para a Promotora, a Prefeitura não está atendendo as exigências da Fepam, o que evidencia que o Aterro Sanitário, que era para ser um local para a correta destinação dos resíduos de modo a preservar a saúde pública e o meio ambiente, tornou-se um “lixão”.