Prioridade para corredores ecológicos
Combater a poluição causada pelo esgoto doméstico e restaurar os corredores ecológicos da região das Bacias dos Rios Apuaê-Inhandava e Passo Fundo. Estes são os primeiros temas que a Rede Ambiental Apuaê-Inhandava-Passo Fundo irá enfrentar nos próximos meses, por meio de inquéritos civis regionais. Os Promotores de Justiça das comarcas abrangidas pelas Bacias utilizarão ferramentas de comunicação na Intranet do Ministério Público para movimentarem os inquéritos.
Quem preside os trabalhos é o promotor de Justiça Maurício Sanchotene de Aguiar, que atua em Erechim. Ao lado do promotor Felipe Teixeira Neto, de Getúlio Vargas, ele presidirá o inquérito regional sobre a poluição causada pelo esgoto doméstico. Já os promotores Edgar Ferrareze, de Gaurama, e Stela Bordin, de Marcelino Ramos, serão os responsáveis pelos inquéritos regionais que abordam a restauração de corredores ecológicos.
Em seu planejamento estratégico, o Ministério Público elegeu o meio ambiente equilibrado como algo a ser trabalhado por Promotores de Justiça, garantindo a proteção dos recursos hídricos. Lançada recentemente pelo Ministério Público, a atuação em rede é uma forma moderna de proteger o meio ambiente, onde a resolução dos problemas ambientais são discutidos não apenas por determinada comunidade, mas por toda a bacia hidrográfica.
A Bacia Hidrográfica do Rio Apuaê-Inhandaua possui uma superfície aproximada de 14 mil e 500 quilômetros quadrados, englobando 52 municípios. Nela, encontra-se as Unidades de Conservação Parque Estadual do Espigão Alto, em Barracão, e Parque Estadual do Ibitiriá, nos municípios de Vacaria e Bom Jesus. Já a Bacia Hidrográfica do Rio Passo Fundo abrange 30 municípios.
Os corredores ecológicos são partes de ecossistemas que possibilitam o livre trânsito de animais e dispersão de sementes dos vegetais. Como resultado, garante a conservação dos recursos hídricos e contribui para o equilíbrio do clima e da paisagem.
