Procurador-Geral convoca Colégio de Procuradores
“O orçamento é do Estado e não do Poder Executivo. A única coisa que queremos é contribuir com eficiência, mantendo o mesmo tamanho que temos hoje para servir à cidadania de nosso Estado”. A frase é do procurador-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Roberto Bandeira Pereira, em entrevistas concedidas à tarde para as rádios Gaúcha e Bandeirantes, em torno da questão do orçamento para o ano de 2007.
O Chefe do Ministério Público gaúcho, que, nesta manhã, teve encontro com a futura Governadora do Estado e mais tarde também com o deputado Ruy Pauletti, relator do orçamento, anunciou, inclusive, a convocação do Colégio de Procuradores de Justiça, que discutirá o assunto às 9h desta terça-feira, na sede da Instituição.
Roberto Bandeira Pereira frisou que vigorando as bases estabelecidas pelo Pacto, o Ministério Público “não terá uma adequação de 3%, mas uma redução de 5,57% sobre o que pratica atualmente”. O Procurador-Geral de Justiça disse que os 17 milhões no universo de 20 bilhões, que é o orçamento do Estado, “pouco mais de um milhão por mês não resolverá os problemas financeiros do Estado, mas trará um grande problema de gestão ao Ministério Público”.
Portanto, Bandeira Pereira entende que está absolutamente adequado aos princípios do Pacto “a construção do orçamento com 3,8%”. Explicou, ainda, que como o Ministério Público é uma instituição de prestação de serviços, qualquer diminuição a mais no orçamento também representará “a redução do nosso trabalho”. “Só queremos o congelamento, o que significa a reprodução do orçamento deste ano com a colocação do crescimento vegetativo e o índice de correção”, concluiu.