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Promotoria quer resgatar cidadania de apenados

Promotoria quer resgatar cidadania de apenados

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Ministério Público e Judiciário de São Sepé fazem reuniões mensais para tratar do tema. Querem convênios com empresas que ofereçam oportunidades a apenados

Trazer os apenados e quem deixa o sistema prisional para o mercado de trabalho. Esse é o objetivo do projeto Trabalho para a Vida, que a comarca de São Sepé (RS) pretende implantar no Município. Para tanto, reuniões mensais são feitas com representantes do Ministério Público, Judiciário e Conselho da Comunidade. Além de fiscalizar o controle dos apenados nos regimes semi-aberto e aberto, o projeto busca convênios com entidades e empresas do Município que queiram dar oportunidades de trabalho para quem deixa o sistema prisional ou ainda é apenado.

No último dia 27, o Juiz-Corregedor Luciano André Losekann, que exerce a função de responsável pela Execução Penal no Estado do Rio Grande do Sul, participou de encontro em São Sepé. O magistrado relatou o que outras comarcas gaúchas fazem em prol do resgate da cidadania de apenados. Em Pedro Osório, por exemplo, já funciona a Cooperativa João-de-Barro, fruto do projeto Trabalho para a Vida, onde egressos do sistema carcerário trabalham na produção de tijolos.

A promotora de Justiça do Município Cíntia Foster de Almeida entende que o projeto busca “reintegrar o apenado na sociedade e resgatar a sua cidadania”. Ressalta, ainda, que o trabalho faz “uma prevenção na área da Segurança Pública”, uma vez que, com emprego, o apenado não voltará a praticar crimes. Relativamente pequeno, o presídio regional de São Sepé conta, atualmente, com 58 encarcerados.



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