Decisão da Justiça de Parobé mantém Papagaio preso na PASC
A Justiça de Parobé acatou o pedido formulado pelo Ministério Público local, por intermédio da Promotora de Justiça Alexandra Carniel Antonio, para expedição de processo de execução criminal provisória e mandado de prisão processual para os prisioneiros Cláudio Adriano Ribeiro, o Papagaio, e Luís Airton Moreira Busnello. Com isso, Papagaio continuará preso na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (PASC). Ele havia sido beneficiado por decisão liminar do Superior Tribunal de Justiça, que garantia a sua progressão para o regime semi-aberto.
Com a decisão desta sexta-feira, proferida em Parobé, Papagaio deverá cumprir em regime fechado a pena de 8 anos por roubo e 3,3 anos por formação de quadrilha, o que poderá acarretar na anulação de sua saída para o semi-aberto. A condenação é referente ao assalto que Cláudio Adriano Ribeiro e seus comparsas fizeram ao posto do banco Meridional na fábrica de calçados Azaléia no município, no dia 29 de outubro de 1999.
De acordo com o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais Mauro Renner, a solicitação foi feita após a constatação de que o processo pelo qual Papagaio foi condenado na cidade, por roubo e formação de quadrilha, não estaria incluso na contagem da Vara de Execuções Criminais (VEC), que nesta quinta-feira havia intimado a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) a cumprir a decisão do STJ. A Susepe foi notificada ainda nesta tarde da determinação judicial para manter Cláudio Adriano Ribeiro preso e agora deverá informar a Vara de Execuções Criminais sobre a medida.