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MPRS articula para evitar aumento da violência em conflitos indígenas em Nonoai

MPRS articula para evitar aumento da violência em conflitos indígenas em Nonoai

lbelles

Por meio de articulação do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), com a atuação das promotoras de Justiça de Nonoai, Catia Gabriela Bonini, e de Planato, Débora Lopes de Morais, o governador do Estado, Eduardo Leite, assinou portaria que autoriza a Força Nacional a permanecer atuando nos conflitos indígenas que estão acontecendo em Nonoai. Além disso, houve um aumento desse efetivo para conseguir impedir o escalonamento da violência, que vem aumentando nos últimos dias.

Com o acirramento de conflitos na região, causados por dois cacicados que disputam a liderança, foram incendiadas cerca de 25 casas e até esta segunda-feira, 19 de março, havia a notícia de quatro indígenas feridos por disparos de arma de fogo, três deles em tentativa de homicídio

“Diante dessa situação, é importante destacar que a atribuição para lidar com o conflito indígena em si é constitucionalmente do Ministério Público Federal (MPF), mas as populações das nossas comarcas, de Nonoai e de Planalto, são muito atingidas. Em razão disso, tivemos a iniciativa de pedir uma reunião com o MPF e com outros órgãos responsáveis para entender a situação”, explicam as promotoras.

Foi a partir dessa reunião, ocorrida na segunda-feira, 17 de março, que elas identificaram que havia uma possibilidade de atuação do Ministério Público Estadual para auxiliar, na medida do possível, os órgãos federais. Assim, entraram em contato com o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, que imediatamente intercedeu junto ao governo gaúcho, que atendeu o pedido e autorizou a Força Nacional a permanecer na cidade.

“O Ministério Público Estadual conseguiu se articular e obter uma resposta rápida para fornecer mais segurança para a região, impedir o aumento da violência e impedir que a população seja afetada, tentando evitar mais violação de direitos, principalmente de mulheres e crianças indígenas, que estão mais vulneráveis”, apontam, por fim, as promotoras Cátia e Débora.

Participaram da reunião, representantes do Ministério Público Federal, da Polícia Federal, da Brigada Militar, da Força Nacional, da FUNAI e do Ministério dos Povos Indígenas.



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