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“Audiência com muita emoção e choro envolvendo familiares”, diz promotora sobre caso da mulher que matou grávida para ficar com bebê em Porto Alegre

“Audiência com muita emoção e choro envolvendo familiares”, diz promotora sobre caso da mulher que matou grávida para ficar com bebê em Porto Alegre

lauracunha

Foi realizada na terça-feira, dia 18 de fevereiro, em Porto Alegre, a primeira audiência de instrução do caso da mulher denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) por matar Paula Janaína Ferreira Mello, grávida de nove meses, para ficar com o bebê. O crime ocorreu em outubro do ano passado no Bairro Mario Quintana, zona norte da Capital.

Das 12 testemunhas ouvidas durante oito horas na 1ª Vara do Júri do Foro da Comarca, quatro eram familiares da vítima: mãe, marido, sogra e pai. Este fato, entre outros, causaram grande emoção, destacou a promotora de Justiça Lúcia Helena Callegari, responsável pela denúncia deste caso: “a primeira audiência na Justiça teve muita emoção, muito choro e foi difícil em alguns aspectos emotivos porque, das 12 testemunhas, quatro eram familiares da vítima e também porque o fato é recente. Mas o MPRS está confiante que a justiça vai prevalecer, com a acusada indo a júri”.

A promotora ainda disse que está muito satisfeita com a prova realizada na terça-feira pelo fato de comprovar exatamente tudo o que o MPRS e a Polícia Civil investigaram: “mostrou um crime bárbaro e terrível praticado contra uma grávida. Os familiares estavam extremamente abalados”. A ré responde pelos crimes de homicídio qualificado, aborto provocado por terceiro sem o consentimento da gestante, parto suposto e ocultação de cadáver. Uma nova audiência será marcada pelo Poder Judiciário, ainda sem data, para ouvir o restante das testemunhas e realizar o interrogatório da acusada.




AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO: é um dos atos processuais – depois que a denúncia do MP é aceita pela Justiça – que visa, pelo depoimento de peritos, autor, policiais e testemunhas do processo judicial, além do interrogatório do réu, a produção de provas e, em alguns casos, definir se o réu será encaminhado para ser julgado pelo Tribunal do Júri.


Foto: Renata Bencke | DICOM TJRS



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