Nesta quinta-feira, dia 18 de setembro, Tobias, o primeiro cão farejador a atuar pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS), localizou drogas dentro de uma mochila que estava com um passageiro de um ônibus que vinha de Santa Catarina para Porto Alegre. A fiscalização, tanto em coletivos, quanto em automóveis, ocorreu na freeway, a BR-290, próximo ao pedágio em Gravataí.

Na ação desta quinta-feira, também participaram seis integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e cinco cães da instituição. Além dos entorpecentes apreendidos, dois homens foram presos por tráfico e uma mulher, que estava foragida da Justiça por roubo, foi recapturada. As buscas fizeram parte do treinamento periódico que Tobias tem com estes cachorros do Grupo de Operações com Cães da PRF no Estado. Os treinos são semanais na sede do grupo, em Porto Alegre.

O objetivo destas práticas é trocar conhecimento e técnicas entre as instituições, mas também apresentar ao Tobias ambientes diferentes e odores distintos de entorpecentes que podem ser encontrados nas operações contra o tráfico de drogas. O coordenador do GAECO no Estado, promotor de Justiça André Dal Molin, diz que “a integração entre MPRS e PRF demonstra a união de esforços das instituições em operacionalizar novas técnicas de combate à criminalidade, com a especialização da atuação do GAECO também com cães de faro”.

TOBIAS

Tobias é um pastor-belga-malinois de dois anos que nasceu na Capital de Goiás e, desde filhote, apresentou vários aspectos que demonstravam um futuro cão de detecção para operações policiais. Ele é o primeiro cão farejador a atuar pelo GAECO. O cão e o seu tutor já participaram — juntos — da primeira operação pela instituição, em agosto, em Estância Velha. Tobias foi treinado, inicialmente, no canil HR, um dos principais fornecedores de cães de faro no Brasil, principalmente para forças de segurança.

Além disso, Tobias tem acompanhamento veterinário específico, orientações sobre alimentação adequada e todo cuidado com as vacinas exigidas. Ele fica em área apropriada para animais e só atua por até três horas diárias, com intervalos. O policial penal que atua com o cão ressalta que a condução dele ocorre em veículo e acessórios de segurança apropriados.