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Farroupilha: acusado pelo MPRS por homicídio e estupro de idosa em brechó será julgado pelo Tribunal do Júri

Farroupilha: acusado pelo MPRS por homicídio e estupro de idosa em brechó será julgado pelo Tribunal do Júri

ceidelwein

Um homem de 20 anos denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) será julgado pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira, dia 24 de julho, em Farroupilha, por homicídio qualificado e estupro de uma idosa. Os crimes, incluindo furto, ocorreram há pouco mais de um ano, no dia 10 de março de 2023, dentro de um brechó no município da Serra. O criminoso foi preso uma semana depois em Santana do Livramento, na Fronteira Oeste, e, desde então, se encontra na Penitenciária de Bento Gonçalves.

No dia do fato, o investigado entrou no estabelecimento comercial de Ana Diva Chagas da Silva, de 64 anos, que fica na área central de Farroupilha, como se tivesse interesse em comprar roupas. Logo depois ele agrediu a vítima com golpes de arma branca – uma faca e um banco – e ainda cometeu o abuso sexual. Antes de sair do local, furtou dinheiro, celular e outros objetos. A idosa, devido às agressões, acabou morrendo e teve o corpo encontrado pelo namorado, no dia seguinte. A denúncia do MPRS foi oferecida ao Poder Judiciário no dia 31 de março do ano passado e ainda houve um aditamento, com a inclusão de mais uma qualificadora do homicídio, no dia 30 de maio de 2023.

O promotor de Justiça Rodolfo Grezzana fará a acusação em plenário, destacando que são, ao todo, quatro qualificadoras: motivo fútil, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e para assegurar ou ocultar a impunidade de outros delitos. Segundo ele, “foi um fato de uma gravidade, uma barbárie, uma violência sem tamanho contra uma senhora de 64 anos que era amiga de várias pessoas na região onde ela tinha o brechó. Um crime que chocou a todos. O sentimento é de que essa página seja fechada e, para isso, o corpo de jurados tem que acolher todas as teses do MPRS. Em nome da comunidade de Farroupilha, a nossa acusação precisa ser acolhida para promover a justiça e confortar, no que for possível, uma filha, um companheiro e demais familiares da vítima, mas também toda a comunidade”.



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