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MPRS assina com entidades e empresas termo que cria plataforma de oportunidades de profissionalização para jovens em acolhimento institucional

MPRS assina com entidades e empresas termo que cria plataforma de oportunidades de profissionalização para jovens em acolhimento institucional

lbelles

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Alexandre Saltz, assinou, nesta sexta-feira, 19 de julho, junto com mais de dez empresas e instituições parceiras, termo de cooperação para a criação da plataforma “Currículo Social – Meu Sonho, Meu Primeiro Emprego”.

Alexandre Saltz afirmou que “O Ministério Público só se justifica se tocar no coração das pessoas e promover uma vida melhor para o destinatário do nosso trabalho que é a sociedade. E esta ferramenta apresentada hoje vem para encurtar caminhos e proporcionar um futuro melhor para os adolescentes acolhidos.”

A plataforma digital que foi articulada pela promotora de Justiça Cinara Vianna Dutra Braga, da Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude de Porto Alegre, tem o objetivo de facilitar a contratação e profissionalização de jovens em situação de vulnerabilidade social.

A ideia é conectar os jovens acolhidos em abrigos e casas-lares da Capital a empresas dispostas a oferecer oportunidades para inclusão profissional. A empresa cadastra-se na plataforma e publica as vagas. As instituições de acolhimento são responsáveis por inserir os currículos dos jovens no sistema de forma anônima. Outras organizações e entidades comprometidas com a inclusão e o desenvolvimento profissional oferecem cursos de aprendizagem, de qualificação e bolsas de estágio.

Cerca de 300 jovens, entre 14 e 18 anos incompletos, que vivem nos abrigos e casas-lares em Porto Alegre, estão aptos à aprendizagem profissional e devem ser beneficiados. Número que poderá ser ampliado, incluindo jovens de todo o Estado.

A promotora Cinara Vianna Dutra Braga destacou que, anualmente, em torno de 70 jovens prestes a completar a maioridade, que não voltaram para as famílias de origem e não foram adotados, têm de deixar as instituições, sendo que a maioria não tem emprego. A expectativa é de que, agora, com a plataforma, essa situação mude. Mas ela faz um apelo: “as empresas precisam abraçar essa causa, a sociedade deve apoiar, vamos oportunizar, facilitar, efetivar o direito à cidadania, à empregabilidade, vamos tornar esses jovens produtivos, felizes, contribuindo para o desenvolvimento do nosso Estado.”

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Educação, Infância e Juventude, Cristiane Corrales, e o presidente Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), Fábio Sbardellotto, também participaram do lançamento da plataforma. A FMP, inclusive, vai incluir na plataforma 15 bolsas para graduação em Direito na instituição, com cobertura de 100% para jovens acolhidos no Pão dos Pobres, e a contratação de três adolescentes para estágio, que já começaram a trabalhar.

Além do MPRS, assinaram o termo de cooperação de criação da plataforma representantes da empresa que desenvolveu o projeto, Prefeitura de Porto Alegre, SESC, SENAC, SINDILOJAS Porto Alegre, SINDAT, SINDLAV, Fórum Temático Municipal de Aprendizagem Profissional (FORMAP), Associação de Apoio ao Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Porto Alegre (ASAFOM), Fundação de Assistência Social e Cidadania, Fundação de Proteção Especial do Estado do RS, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Fundação Irmão José Otão.

Clique aqui para acessar a plataforma.



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