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Acolhe: programa de incentivo a novos credenciamentos foi apresentado a famílias acolhedoras de Porto Alegre

Acolhe: programa de incentivo a novos credenciamentos foi apresentado a famílias acolhedoras de Porto Alegre

ceidelwein
INFÂNCIA E JUVENTUDE

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), por meio da promotora de Justiça Carla Souto, realizou nesta quinta-feira, 4 de abril, uma roda de conversa com as famílias acolhedoras de Porto Alegre. O objetivo do encontro, que aconteceu no Palácio do Ministério Público, foi apresentar o Programa Acolhe, orientar as famílias sobre o papel do MPRS no acolhimento familiar e fomentar novos cadastramentos de pessoas interessadas.

Carla Souto sublinhou que “por mais que as instituições estejam capacitadas e realizem um trabalho indispensável na vida dessas crianças e adolescentes, nós sabemos que aquelas que passam pelo acolhimento familiar têm melhor qualidade de vida, autoestima e melhores índices de desenvolvimento físico e de aprendizagem”.

Entre as famílias, os depoimentos são unânimes e passam pela realização de poder ajudar uma criança a se formar, garantir a segurança dela enquanto espera pela adoção e exercitar um amor genuíno. Tânia Beatriz Blender conta, emocionada, que muitas pessoas perguntam como ela consegue participar do Programa de Acolhimento Familiar sabendo que um dia precisará entregar a criança, no caso dela, um bebê de cerca de seis meses de idade.

As pessoas me dizem: “ah, eu não vou conseguir fazer isso, não vou conseguir entregar porque eu vou me apegar.” Tânia diz que também se apegou. “Todo mundo se apega. Só que em nenhum momento eu pensei em mim, eu só penso nele, o que for bom para ele. Que ele vá para uma família, que seja amado como ele merece... eu vou estar feliz”, completa.

SERVIÇO DE FAMÍLIA ACOLHEDORA

O acolhimento familiar consiste em conceder a guarda temporária de crianças e adolescentes afastados dos responsáveis legais para famílias que tenham interesse e com condições comprovadas de oferecer os meios necessários à saúde, à educação, à alimentação, à habitação e ao lazer. As famílias da comunidade são cadastradas e capacitadas para receberem em suas casas, por um período determinado, estas crianças ou adolescentes, dando-lhes amparo, aceitação, amor e a possibilidade de convivência familiar e comunitária, garantindo uma atenção individualizada.

APRESENTAÇÃO DA MARCA

Durante o encontro, o designer do Gabinete de Comunicação, Thiago Borba, apresentou às famílias a proposta de identidade visual do Programa Acolhe. “Estudando referências e o conceito mais profundamente, criamos o logotipo com a ideia discutida, de um lar temporário, onde a criança teria o apoio e atravessasse por esta ‘ponte’, com carinho e acolhimento. Conforme referências, seguimos traços minimalistas e modernos, mas com cores que remetem toda a leveza, dando ênfase aos resultados positivos desta missão tão nobre”, disse Borba.



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