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MPRS assina termo que amplia rede de apoio às mulheres vítimas de violência em Porto Alegre

MPRS assina termo que amplia rede de apoio às mulheres vítimas de violência em Porto Alegre

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) assinou na manhã desta sexta-feira, 8 de março, no Paço Municipal de Porto Alegre, o termo que formaliza a criação da Rede Integrada de Apoio à Mulher, o Conta Comigo. Liderado pela prefeitura, o grupo reúne diversas secretarias municipais, órgãos estaduais e entidades.

Entre os objetivos da atuação em rede estão o alinhamento de práticas, a padronização de atendimento, a criação de protocolos e a integração de fluxo entre os serviços oferecidos às mulheres. Uma das prioridades da rede é fortalecer a prevenção de casos de violência.

Para a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, Ivana Battaglin, o ato simbolizou a união de todas as instituições em prol de uma causa extremamente complexa e que, por isso, necessita a conjugação de todos os esforços para o seu enfrentamento. “Pouco há a ser comemorado neste 8 de março, quando temos estatísticas que mostram o crescimento de todas as formas de violência contra a mulher. Mas a estruturação de uma rede em âmbito municipal nos dá esperanças de que tenhamos, no futuro, a redução dessa barbárie cotidiana vivida por mulheres e meninas”, destacou a promotora.

A Rede Conta Comigo tem como porta de entrada para atendimentos o Centro de Referência de Atendimento à Mulher Márcia Calixto (CRAM), que oferece atendimento preventivo e humanizado, com equipe multidisciplinar de psicólogas, assistentes sociais, pedagogas e advogadas. Os serviços incluem acolhimento e escuta qualificada, orientação jurídica e social e apoio psicológico, entre outros. Além disso, há o Centro de Referência em Direitos Humanos, que recebe atendimentos 24 horas para casos de violência, pelo número 0800 6420-100.

Outros equipamentos da rede municipal incluem a Casa Bethânia, com capacidade para abrigar até 105 mulheres vítimas de violência, com funcionamento 24 horas, e a Sala Lilás, que presta atendimento de saúde no Hospital Restinga Extremo-Sul.

Dentre as ações planejadas para os próximos meses, estão certificações municipais para casas noturnas e bares que adotarem protocolos para prevenir e apurar casos de violência contra a mulher e para empresas que adotarem ações práticas de proteção ao gênero feminino. Também serão produzidas três cartilhas para diferentes públicos. Uma direcionada às mulheres em geral, outra para a rede de atendimento e uma terceira para empresas.

Integram a rede, além do MPRS, as Secretarias Municipais de Desenvolvimento Social, de Educação, de Governança, de Habitação, de Segurança, de Mobilidade Urbana, Fundação de Assistência Social e Cidadania, Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Secretaria de Segurança do RS, Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social, Tribunal de Justiça, Defensoria Pública, OAB e Grupo Hospitalar Conceição.



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