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MPRS vai recorrer de decisão que absolveu líder de facção acusado de duplo homicídio qualificado em Porto Alegre

MPRS vai recorrer de decisão que absolveu líder de facção acusado de duplo homicídio qualificado em Porto Alegre

ceidelwein

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) vai recorrer da decisão que absolveu um suspeito de ser líder de facção, que tem base na zona leste de Porto Alegre, durante Tribunal do Júri realizado nesta segunda-feira, dia 13 de novembro, em Porto Alegre. A acusação foi feita pelos promotores de Justiça Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo, que atua na 2ª Vara do Júri da Capital, e Fernando Andrade Alves, designado pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) e que atua junto às Promotorias do Júri da cidade.

De acordo com o MPRS, ainda não foi definida uma data para ingresso do recurso em segundo grau no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS). Se os desembargadores decidirem favoravelmente à apelação dos promotores, um novo júri deve ser marcado. Conforme a denúncia, a investigação havia apontado o réu como autor de um duplo homicídio qualificado ocorrido em fevereiro de 2017 no Bairro Passo das Pedras, na zona norte de Porto Alegre.

As duas vítimas, o alvo e sua companheira, foram executadas com vários tiros devido a um desentendimento envolvendo roubo de carros e outros delitos praticados pela organização criminosa. Para a acusação, o crime teve motivação torpe, justamente a questão de negócios ligados a roubos, e mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas.

O CRIME

Os homicídios ocorreram no dia 13 de fevereiro de 2017. O homem, que era o alvo do homicídio, e sua companheira, morta porque seria testemunha do crime, estavam em casa quando houve a invasão do local a mando do réu. O motivo era um acerto de contas. O casal foi imobilizado e levado para um matagal, onde foi morto com diversos tiros. Houve até uma tentativa de fuga, mas as vítimas não obtiveram êxito.

Um criminoso, já falecido, e outros – integrantes da facção – cometeram os assassinatos conforme ordens do réu. Ainda de acordo com a acusação, ele também prestou auxílio aos comparsas e participou do planejamento das execuções. A denúncia, na época, foi oferecida pela promotora de Justiça Andréa de Almeida Machado.



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