Porto Alegre: evento no MPRS debaterá mudanças climáticas
Com o objetivo de debater aspectos relevantes acerca das mudanças climáticas, o Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS), por intermédio do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, com o apoio do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do MP (CEAF), promove, nos dias 22 e 23 de novembro, o Seminário Realidade das Mudanças Climáticas: os Desafios da Governança e da Reconstrução. Durante o evento, no auditório Mondercil Paulo de Moraes, na sede institucional do Ministério Público, haverá o lançamento do Gabinete de Estudos Climáticos – GabClima MPRS.
Serão abordados no seminário temas como as perspectivas climáticas para o Rio Grande do Sul, assim como a relação ciência, clima e previsibilidade; a gestão de riscos geológicos em ambiente urbano; prevenção e adaptação de áreas de risco e planícies de inundação; emergências climáticas e desastres urbanos; apoio assistencial e estrutural aos atingidos por eventos climáticos extremos; análise dos últimos fatos ocorridos no RS relacionados às mudanças climáticas; administração de crises e a articulação do MPRS com os poderes públicos e sociedade; Justiça climática e o papel do Ministério Público no Sistema de Justiça; eventos climáticos extremos e destruição do patrimônio cultural edificado; e licenciamento ambiental e sua interface com as políticas Nacional e Estadual de Mudanças Climáticas.
Entre os painéis, destaque para a mesa que irá abordar o enfrentamento às mudanças climáticas nos estados, com a participação dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e do Espírito Santo, Renato Casagrande, com mediação do procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz. As falas acontecerão às 11h do dia 23 de novembro.
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GABINETE DE ESTUDOS CLIMÁTICOS – GABCLIMA MPRS
Durante o seminário, será lançado o GabClima MPRS, um espaço para estudos, orientações e trocas de quem vivencia o meio ambiente, com o intuito de organizar uma base de dados consistente sobre o tema. Sistematizadas a partir da parceria com universidades, sociedade civil, governo do Estado, prefeituras e centros de pesquisa, as informações deverão subsidiar a atuação em temas sensíveis, como mapeamento de áreas de risco e implementação de políticas públicas sobre o tema.