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Acusado pelo MPRS por duplo homicídio qualificado, líder de facção é julgado pelo Tribunal do Júri nesta segunda-feira em Porto Alegre

Acusado pelo MPRS por duplo homicídio qualificado, líder de facção é julgado pelo Tribunal do Júri nesta segunda-feira em Porto Alegre

ceidelwein

Um suspeito de ser líder de facção, que tem base na zona leste de Porto Alegre, será julgado nesta segunda-feira, dia 13 de novembro, por um duplo homicídio qualificado ocorrido em fevereiro de 2017 no Bairro Passo das Pedras, na zona norte da Capital. As duas vítimas, o alvo e sua companheira, foram executadas com vários tiros devido a um desentendimento envolvendo roubo de carros e outros delitos praticados pela organização criminosa.

Conforme denúncia oferecida pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), em setembro de 2017, o crime teve motivação torpe, justamente a questão de negócios ligados a roubos, e mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. A acusação será feita pelos promotores de Justiça Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo, que atua na 2ª Vara do Júri da Capital, e Fernando Andrade, designado pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) e que atua junto às Promotorias do Júri de Porto Alegre.

A sessão terá início às 9h30 de segunda-feira no Fórum Central da Capital. Além do interrogatório do réu José Dalvani Nunes Rodrigues, conhecido como "Minhoca", de 41 anos, foram arroladas testemunhas de acusação e de defesa. O local terá reforço na segurança interna e externa. O promotor Luiz Eduardo de Oliveira Azevedo ainda destaca que o investigado é réu em outros processos em que foi denunciado pelo MPRS.

O CRIME

Os homicídios ocorreram no dia 13 de fevereiro de 2017. O homem, que era o alvo do homicídio, e sua companheira, morta porque seria testemunha do crime, estavam em casa quando houve a invasão do local a mando do réu. O motivo era um acerto de contas. O casal foi imobilizado e levado para um matagal, onde foi morto com diversos tiros. Houve até uma tentativa de fuga, mas as vítimas não obtiveram êxito.

Um criminoso, já falecido, e outros – integrantes da facção – cometeram os assassinatos conforme ordens do réu. Ainda de acordo com a acusação, ele também prestou auxílio aos comparsas e participou do planejamento das execuções. A denúncia, na época, foi oferecida pela promotora de Justiça Andréa de Almeida Machado.



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