Menu Mobile

MPRS e Polícia Civil cumprem 65 mandados de prisão em ofensiva contra associação criminosa que atuava em Torres e região

MPRS e Polícia Civil cumprem 65 mandados de prisão em ofensiva contra associação criminosa que atuava em Torres e região

ceidelwein

O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), a Polícia Civil gaúcha e a Polícia Civil catarinense desencadearam a Operação Turrim na madrugada desta terça-feira, 29 de agosto, e cumpriram, entre outras medidas judiciais, 65 mandados de prisão e 48 mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina contra uma associação criminosa. A ofensiva teve apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do MPRS.

Em entrevista coletiva, realizada na Câmara de Vereadores de Torres, o procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, enfatizou a ação concatenada das instituições. “Essa operação é mais um ato da integração e da parceria entre o Ministério Público gaúcho e os órgãos de segurança do Estado, que continuarão trabalhando juntos para fazer com que o Rio Grande do Sul volte a ser um local seguro”, disse o PGJ.

O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais do MPRS, Luciano Vaccaro, também falou sobre a união de forças institucionais em mais uma ofensiva para desbaratar organizações criminosas. “Essa ação é importante porque pôs fim a essas práticas delitivas que aconteciam, sobretudo, no Litoral Norte”, complementou.

Além de Saltz e Vaccaro, compuseram a mesa de autoridades o secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron; o chefe de Polícia do RS, Fernando Antônio Sodré de Oliveira; chefe da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel; o diretor do Denarc gaúcho, Carlos Henrique Wendt; e o delegado do Denarc Rafael Liedtke. Ao todo, participaram da operação 260 agentes entre policiais civis do RS e de SC e servidores do MPRS.

Conforme a investigação, que começou em abril de 2022, os alvos integram uma associação criminosa armada com foco no tráfico de drogas e voltada para a prática de homicídios. O grupo, que aterrorizava Torres e arredores atuando fortemente armado para manutenção dos pontos de vendas de entorpecente, é investigado também por comércio, posse e porte ilegal de armas de fogo e de munições, adulteração de sinal identificador de veículo, corrupção de menores, roubo e receptação.

Os 65 mandados de prisão foram cumpridos simultaneamente em Porto Alegre, Cachoeirinha, Alvorada, Viamão, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Lajeado, Campo Bom, Estância Velha, Capão da Canoa, Morrinhos do Sul, Torres, Três Cachoeiras e Mampituba (RS); e em Praia Grande, Passo de Torres, Araranguá e São João do Sul (SC).



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.