STJ reconsidera decisão e mantém prisão em regime fechado para líder de facção
Atendendo a recurso do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o ministro do Superior Tribunal de Justiça Rogério Schietti Cruz reconsiderou na tarde desta quarta-feira, 16 de agosto, a decisão que autorizava a prisão domiciliar humanitária do líder de facção Marizan de Freitas.
O ministro tornou sem efeito a ordem concedida anteriormente após tomar conhecimento de todos os fatos que envolvem o caso, o que inclui fuga recente, recaptura e todas as tentativas para conseguir sair da prisão e, quem sabe, fugir do país. Schietti também encaminhou a documentação para a Comissão de Ética da OAB/RS em razão da sonegação de informações por parte dos advogados do apenado.
Líder de uma facção com base no Vale do Sinos e condenado a 38 anos de prisão, o apenado já fugiu na primeira vez em que teve a medida concedida. Essa decisão mantém Marizan recolhido à Penitenciária Estadual de Canoas.
PAROBÉ
Em decisão anterior, a Justiça de Parobé já havia atendido pedido do MPRS e suspendido a prisão domiciliar humanitária.
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