MPRS recebe demandas de entidades de deficientes físicos
O procurador-geral de Justiça, Alexandre Saltz, acompanhado dos coordenadores dos Centros de Apoio da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias, Cláudio Ari Pinheiro de Mello, e dos Direitos Humanos e da Proteção aos Vulneráveis, Leonardo Menin, recebeu na tarde desta terça-feira, 18 de julho, um grupo de representantes de entidades de deficientes físicos, que entregaram uma série de demandas ao Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Os pedidos de providências dizem respeito, especialmente, a três questões: a utilização do passe livre no transporte público em Porto Alegre por pessoas com deficiência residentes nas cidades da Região Metropolitana que fazem tratamento médico e estudam na Capital, não por escolha, e sim por ser a única alternativa possível; problemas na distribuição de fraldas descartáveis para tratamento domiciliar em Porto Alegre; e questões de segurança e acessibilidade nas obras do Quadrilátero Central de Porto Alegre, onde não está prevista diferença de nível da calçada para o leito da rua, e o piso tátil será instalado em apenas um lado da via, limitando a autonomia e colocando em risco a vida de pessoas com deficiência visual.
Após ouvir as demandas, o PGJ se comprometeu a encaminhá-las às respectivas Promotorias de Justiça para que instaurem expedientes. O objetivo é, além de buscar soluções para os problemas pontuais, também atuar na construção de políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência. “Prometemos empenho, tentar fazer diferente, contando com a participação de vocês. É essencial ver que o problema tem rosto, tem vida”, disse Saltz.
Participaram da reunião o presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Nelson Khalil; o diretor Regional da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, Diego Silva, acompanhado da intérprete de libras Gabriela Alves; o presidente da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul, Gilberto Kramer; Luiz Carlos Borges Brambilla, pela União de Cegos do Rio Grande do Sul; e Marilene Symanski, diretora Operacional do Instituto Autismo é Vida.
