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Caso Eliseu Santos: quinto réu é condenado a mais de 36 anos de prisão pelo assassinato de ex-secretário de Saúde de Porto Alegre

Caso Eliseu Santos: quinto réu é condenado a mais de 36 anos de prisão pelo assassinato de ex-secretário de Saúde de Porto Alegre

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Julgado nesta terça, quarta e quinta-feira, 22, 23 e 24 de novembro, Marcelo Machado Pio foi condenado a 36 anos, 8 meses e 15 dias de prisão pelo assassinato do ex-secretário de Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos. Conforme defenderam em plenário os promotores de Justiça Lúcia Helena Callegari e Eugênio Paes Amorim, do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Porto Alegre considero o réu culpado pelos crimes de homicídio qualificado, receptação de veículo automotor, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, fraude processual e bando armado. Jonatas Pompeu Gomes foi inocentado.

O assassinato foi cometido em fevereiro de 2010, na Rua Hoffmann, bairro Floresta, na Capital, quando Eliseu Santos, então secretário de Saúde de Porto Alegre, foi baleado em via pública por dois disparos fatais de arma de fogo. Ele estava acompanhado da mulher e da filha na saída de um culto religioso e foi alvejado por pessoas que se aproximaram em um Vectra. Marcelo foi o mentor da execução.

PRÓXIMO JÚRI

Este foi o terceiro de uma série de quatro júris previstos para ocorrerem neste ano sobre o caso. Cássio Medeiros de Abreu, Marco Antonio de Souza Bernardes e José Carlos Elmer Brack são, também réus deste processo, serão julgados em 12 de dezembro.

MANDANTE, MOTORISTA E DOIS EXECUTORES JÁ HAVIAM SIDO CONDENADOS

Neste mesmo processo, nos 19 e 20 de outubro, Jorge Renato Hordoff de Mello foi condenado a 42 anos e dois meses de prisão por homicídio qualificado, adulteração de sinal identificador de veículo automotor e corrupção ativa. Jorge foi o mandante do crime.

Antes, em 22 e 23 de setembro, Robinson Teixeira dos Santos foi condenado a 33 anos, cinco meses e 15 dias de prisão por homicídio qualificado, bando armado (associação criminosa), fraude processual, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. Ele era o motorista do veículo. Foi Robinson quem levou os dois executores até o local do crime e ficou aguardando para fugirem.

Em outro processo sobre o mesmo caso, foram julgados e condenados em 2016 duas pessoas apontadas pelo MPRS como os executores do então secretário. Eliseu Pompeo Gomes e Fernando Junior Treib Krol foram sentenciados a 27 anos e 10 meses de reclusão pelos mesmos crimes de Robinson: homicídio qualificado, bando armado (associação criminosa), fraude processual, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo automotor.


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