Passo Fundo: acusado de ser mandante de triplo assassinato foi condenado a mais de 69 anos de prisão
Denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul como um dos mandantes do triplo assassinato ocorrido no Bairro Cohab, em Passo Fundo, em 2020 , o réu Eleandro Roso foi condenado a 69 anos e seis meses de prisão, após 12 horas de júri, nesta quarta-feira, 18 de novembro. Dienefer Pádia, Alessandro dos Santos e Ketlin Pádia foram mortos asfixiados com engasga gato na casa onde residiam. Após o resultado, o promotor de Justiça Fernando Alves disse "que a Justiça foi feita e agora é aguardado o julgamento dos demais réus, além da captura de dois envolvidos que estão foragidos”.
Cinco pessoas foram acusadas pelo crime: O ex-patrão de Dienefer, a mulher dele Fernanda Rizzotto, e o irmão dela Claudiomir Rizzotto que foram apontados como mandantes. Ainda, Luciano Costa dos Santos, ex-pm, que foi contratado para providenciar a execução do crime, além da mulher dele, Monalisa Kich Anunciação, que participou do crime ao monitorar o local para o repasse de informações aos executores diretos. A prova dos autos aponta que as tratativas para o crime tiveram início a partir do resultado positivo do exame de DNA realizado na filha da vítima Dienefer, que apontou Eleandro Roso como pai.
O CRIME
De acordo com as investigações, Eleandro, sua esposa e o cunhado planejaram matar Dienefer, na época funcionária da propriedade rural do réu, porque a vítima estava chantageando o patrão com quem teve uma relação extraconjugal e engravidou.
A morte aconteceu quando a vítima receberia supostos interessados em uma estante, anunciada pela internet. Na época dos fatos, Alessandro e sua filha, Ketlin Pádia não eram alvos da execução. Os criminosos entraram na casa com o objetivo de matar Dienefer, mas os dois também acabaram mortos pelos executores.