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Eleições 2022: MPRS participa da auditoria de verificação de integridade e autenticidade do sistema da urna eletrônica

Eleições 2022: MPRS participa da auditoria de verificação de integridade e autenticidade do sistema da urna eletrônica

samantha

O Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio da promotora Eleitoral Josiene Menezes Paim, participou, neste sábado, dia 1º de outubro, em Porto Alegre, da auditoria de verificação de integridade e autenticidade do sistema da urna eletrônica. Uma das seções da 160ª Zona Eleitoral, onde a promotora atua, teve uma urna sorteada para o teste de integridade.

A auditoria, coordenada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RS), é realizada por amostragem e, atualmente, compreende dois procedimentos: o teste de integridade, a chamada “votação paralela”, e o teste de autenticidade. Para tanto, algumas urnas são sorteadas na véspera da eleição (no sábado) e retiradas dos locais de votação onde já estavam. Na sequência, são levadas pelo TRE-RS para os testes.

O teste de integridade tem o objetivo de testar a segurança na captação e contabilização do voto pela urna eletrônica e é realizado no mesmo dia e horário da votação oficial, nos dois turnos da Eleição. Em 2022, os trabalhos ocorrerão nos dias 2 e 30 de outubro, das 8h às 17h, nos Prédios 11 e 30 da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Já o teste de autenticidade tem a finalidade de verificar a autenticidade (assinaturas digitais) e integridade (resumos digitais) dos softwares instalados nas urnas, é efetuado na própria seção eleitoral, antes do início da votação.

COMO FUNCIONA O TESTE DE INTEGRIDADE

Na data do pleito, das 8h às 17h, na mesma hora em que ocorre a votação oficial, em um ambiente monitorado, aberto ao público, com filmagem e auditado por fiscais, os números anotados em cédulas previamente preenchidas são digitados, um a um, nas urnas eletrônicas. A votação transcorre dessa forma, normalmente ao longo do dia, até o final da votação, quando são impressos os resultados eletrônicos no Boletim de Urna e comparados com o resultado sorteado das cédulas de papel.

Desde 2002, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determina que todos os Tribunais Regionais do Brasil promovam a auditoria das urnas utilizadas no dia da votação.

“Essa auditoria ocorre desde 2002 em todos os estados do Brasil e nunca houve um resultado divergente, o que comprova que a urna soma corretamente os votos”, ressalta a promotora Josiene.

Além da promotora de Justiça, estiveram presentes na junta da 160ª Zona Eleitoral a juíza Eleitoral Ana Cláudia Cachapuz Silva Raabe, a chefe do Cartório Eleitoral, Michelle Dornellews D’Agostini, e demais servidoras do Cartório Eleitoral.



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