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Evento debate como as escolas podem contribuir na prevenção e no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes

Evento debate como as escolas podem contribuir na prevenção e no enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes

ceidelwein

Com o intuito de contribuir com a formação dos profissionais da educação e da rede de proteção do público infanto-juvenil com relação a múltiplas formas de violência, o Ministério Público do Rio Grande do Sul, por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões (Caoijefam), em parceria com as secretarias Estaduais de Educação e de Saúde, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação do RS (Undime/RS), do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS) e da União dos Conselhos Municipais de Educação (UNCME/RS), promoveu, na tarde desta quarta-feira, dia 17 de agosto, de forma híbrida, o evento “Contribuições das Escolas na Prevenção e no Enfrentamento às Violências contra Crianças e Adolescentes”.

Na abertura do encontro, o procurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles, deu boas-vindas aos participantes e destacou a importância da união das instituições no combate à violência. “Nós temos certeza que esse evento vai dar frutos bem significativos para que essa temática seja tratada de uma forma bem articulada e organizada por todos os parceiros e instituições que estão aqui. Temos que envolver a rede social e de saúde. Toda a integração traz um diferencial para nossa evolução”, ressaltou.

A coordenadora do Caoijefam, Luciana Cano Casarotto, agradeceu as presenças e falou da importância e urgência em se discutir o tema de forma prática, o que fazer e como identificar essas violências. Ressaltou também que 30 crianças, de 0 a 14 anos, tiveram mortes violentas intencionais no Rio Grande do Sul em 2020. “Essa violência não é algo banal, essa violência está acontecendo, às vezes, não tem algo físico, mas é ameaça, constrangimento diário. A rede escolar deve estar atenta e é por isso que trouxemos jovens para o encontro, para nos dizer como são acolhidos na escola”, disse.

Para a secretária estadual adjunta da Educação, Stefanie Eskereski, “é preciso juntar os direitos sociais e mostrar que só combinados, agregados, garantidos de forma colaborativa é que a gente consegue chegar nas crianças, nos adolescentes, nos jovens e também nos profissionais que estão nos espaços trabalhando com estas crianças e adolescentes”.

Também compuseram a mesa de abertura, o juiz corregedor Luiz Antônio de Abreu Johnson, representando o Poder Judiciário; Andrei Régis de Melo, representando o defensor público-geral do Estado; a promotora de Justiça Isabel Guarise Barrios, representando a Corregedoria-Geral do MPRS; Ana Lovato, representando a Secretaria Estadual da Saúde; major Diego Terra, representando o comandante-geral da Brigada Militar; Cristiane Spohr, representando a Undime/RS, e Cristina Conrad, representando a UNCME/RS.

PAINÉIS

O primeiro painel do encontro tratou do “Papel protetivo das escolas frente às múltiplas formas de violência: percepções de adolescentes e jovens”, com participação das alunas da Escola Municipal José Mariano Beck Kauany Vitoria Gonçalves Bandeira e Paloma Caroline Flores da Silva; do Colégio São Judas Tadeu, Laís Comparsi e Luisa Zorzi; do Instituto Estadual de Educação Dom Diogo de Souza, Luiza Britese e Ulana Gasso Barreto. O painel foi coordenado por Luciana Casarotto e pela assistente social do Caoijefam, Silvia Tejadas.

Na sequência, o assunto em debate foi “Como as escolas podem contribuir para o enfrentamento às violências contra crianças e adolescentes?”. Sob coordenação da promotora de Justiça Regional da Educação de Porto Alegre, Ana Cristina Ferrareze, o painel teve como facilitadoras a assistente social do Centro Estadual de Vigilância em Saúde Andréia Novo Volkmer, a médica psiquiatra do Instituto Geral de Perícias/RS Angelita Rios e da psicóloga da Secretaria Estadual de Saúde Rosângela Moreira.

“Caminhos possíveis para o enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes: experiências das redes de ensino” foi o tema do último painel. Participaram a 2ª vice-presidente da UNCME/RS, Adriana Cassol; a secretária de Educação de Ivoti, Cristiane Spohr; a coordenadora do Cipave/Seduc, Maria Luisa Braga Giacobbo; e a assessora pedagógica do Sinepe/RS Naime Pigatto. A promotora de Justiça Regional da Educação de Osório, Cristiane Della Méa Corrales, ficou responsável pela coordenação.



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