Menu Mobile

Vencedores recebem 23º Prêmio de Jornalismo MPRS

Vencedores recebem 23º Prêmio de Jornalismo MPRS

ceidelwein

Em cerimônia realizada na manhã desta quinta-feira, 16 de dezembro, na sede institucional do Ministério Público do Rio Grande do Sul, foram reconhecidos os vencedores da 23ª edição do Prêmio Jornalismo MPRS. Receberam troféu e premiação em dinheiro os primeiros e segundos colocados nas categorias Proteção Social, Segurança Pública, Defesa do Patrimônio Público, Saúde e Educação e Sustentabilidade. Os autores dos dois melhores trabalhos na categoria Reportagem Universitária receberam certificados. O Prêmio é uma iniciativa do MPRS, em parceria com Associação do Ministério Público (AMPRS) e Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), com apoio da Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e do Sindicato dos Jornalistas do RS (Sindjors).

Os trabalhos vencedores foram selecionados entre 47 inscritos pela comissão julgadora, formada pelo presidente da ARI, José Nunes; o diretor do Sindjors, Jorge Leão; o assessor de imprensa da FMP, Fernando Zanuzo; o representante da assessoria de imprensa da AMPRS, jornalista Rodrigo Rodembusch; a jornalista Carla Fachim; o assessor de imprensa do MPRS Marcelo Kervalt; a analista de redes sociais do MPRS, Michelle Teixeira; e a servidora do MPRS Cintia Kovaski. A assessora de comunicação do MPRS Clarissa Eidelwein coordenou os trabalhos, com apoio da estagiária de jornalismo Eduarda Ferreira e do estagiário de design Vinícius Romanini Filho.

Na cerimônia de entrega do prêmio, o procurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles, parabenizou os vencedores e ressaltou as dificuldades enfrentadas pelo jornalismo profissional nos tempos atuais, em que a informação sem compromisso pode vir de todos os lados e com rápida propagação nas redes sociais. “Precisamos trabalhar com os fatos corretos, verdadeiros e comprovados. Precisamos evitar dar espaço para as pessoas que querem propagar a fofoca, o deboche”, disse.

O presidente da AMP, João Ricardo dos Santos Tavares, salientou as afinidades entre MP e imprensa. “O Ministério Público e o jornalismo têm tudo a ver com democracia, não existe jornalismo livre e MP livre se não vivermos em uma democracia plena. A defesa da democracia, dos direitos e da cidadania estão presentes nas nossas atividades do dia a dia”, afirmou.

O presidente da FMP, procurador de Justiça Fábio Roque Sbardelotto, ressaltou que fazer jornalismo é comunicar, é levar a verdade e o que as pessoas precisam saber. “A imprensa e nós, da Fundação Escola Superior do MP, fazemos educação. “Comunicar é ensinar, é educar, é proporcionar dignidade às pessoas com a verdade sobre os fatos. Isso educa e é primordial para humanidade”, pontuou.

Representando os jornalistas agraciados, Cristine Gallisa agradeceu ao Ministério Público “o reconhecimento ao jornalismo profissional e ao exercício da profissão que é tão importante para a democracia”.

Também estiveram presentes os subprocuradores-gerais Benhur Biancon Junior e Júlio César de Melo; o secretário-geral do MPRS, Ricardo Schinestsck; o chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, Luciano Brasil; a representante da Corregedoria-Geral do Ministério Público, Andréa de Almeida Machado; os coordenadores do Centro de Apoio Operacional Luciana Cano Casarotto, Gisele Müller Monteiro, Rodrigo Brandalise e Gustavo Munhoz.

Abaixo os vencedores:

PROTEÇÃO SOCIAL

1º lugar: Cristine Gallisa e equipe (RBS TV), com a série de reportagens Violência Infantil – Silêncio e Omissão, que retrata como o isolamento provocado pela pandemia agravou e ocultou os registros de violência sofrida por crianças e adolescentes.

2º lugar: Bianca Dilly (Jornal NH), com série de reportagens que contam a história de adolescente vítima de violência sexual e a coragem de uma mãe que transformou o luto em luta.

3º lugar: Geórgia Santos (Vós) e equipe, com o documentário O Retrato da Miséria, que retrata os milhões de brasileiros que não têm acesso pleno e permanente a alimentos, além do trabalho de entidades engajadas no combate à fome.

SEGURANÇA PÚBLICA

1º lugar: Fabrício Falkowski (Correio do Povo), com reportagem sobre a Operação Criptoshow e seus desdobramentos, apontando motivos que levam alguns ex-atletas a se envolverem com o crime.

2º lugar: Caroline Garske Rosa (O Informativo do Vale), com reportagem sobre o projeto de ressocialização de mulheres com tornozeleira eletrônica ou em condicional para que não retornem ao crime.

3º lugar: Vítor Rosa (RBS TV), com reportagem sobre a formação de uma milícia por policiais de Alvorada, denunciados pelo Ministério Público.

PATRIMÔNIO PÚBLICO

1º lugar: Giovani Grizotti e Glaucius Oliveira (RBS TV) com reportagem sobre irregularidades nas eleições municipais de 2020 e investigação do MPRS que aponta distribuição de dinheiro, carne e até retenção de títulos de eleitores em troca de votos em dois municípios.

2 º lugar: Eduardo Matos (Rádio Gaúcha, GZH, Zero Hora e Diário Gaúcho), com reportagem sobre operações deflagradas pelo MPRS em esquema de desvio de recursos públicos em Cachoeirinha.

3º lugar: Pedro Piccoli Garcia (Gazeta do Sul), com série de reportagens que tratam de desdobramentos da Operação Feudalismo, do MP em Santa Cruz do Sul, que revelam a existência de esquemas de concussão instalados na Câmara de Vereadores, bem como outras irregularidades.

SAÚDE E EDUCAÇÃO

1º lugar: Aline Custódio (GZH e Rádio Gaúcha), com reportagem sobre a parceria entre o MPRS e MPT que já destinou quase R$ 11 milhões de multas e indenizações trabalhistas para bolsas de estudo, qualificações estruturais de instituições e outros auxílios, beneficiando crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade em Porto Alegre.

2º lugar: Hygino Vasconcellos (UOL), com reportagem que apresenta o projeto Alquimia II, do MPRS, que, por meio de parcerias com universidades e órgãos públicos, possibilita o acesso de estudantes a celulares para que eles possam acompanhar as aulas.

3º lugar: Adriana Irion e Humberto Trezzi (Zero Hora), com reportagem que retrata o perfil das vítimas do incêndio no Hospital Lauro Reus de Campo Bom, os contratos da Associação São Miguel, gestora do hospital, e o trabalho do MPRS.

SUSTENTABILIDADE

1º lugar: Leonardo Müller e equipe (RBS TV), com série de reportagem sobre o impacto da construção da Arena na vida dos moradores, que após nove anos da inauguração ainda sonham como um lugar melhor a partir de obras que não saíram do papel.

2º lugar: Ermilo Drews (Jornal NH), apresenta em reportagem a atuação de instituições e órgãos de controle para recuperação da bacia do Rio dos Sinos, 15 anos após mortandade de peixes.

3º lugar: Luciane Kohlmann e equipe (SBT), sobre a atuação do MPRS acerca da deriva do herbicida 2.4-D.

REPORTAGEM UNIVERSITÁRIA

1º lugar: Nathan Álisson Nunes Breitenbach (UPF), com série de reportagens abordando o recrutamento de jovens nas facções criminosas no RS e as perspectivas da ressocialização.

2º lugar: Nicoli Silveira da Silva (UniRitter), com reportagem que mostra a vida de quem saiu do sistema penitenciário, mas não encontra emprego.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.