Dois homens são condenados por assalto com cordão humano em Santana do Boa Vista
Em sessão plenária realizada na quinta-feira, 18 de novembro, o Tribunal do Júri da comarca de Caçapava do Sul acolheu a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul e condenou dois homens a penas de 23 anos, quatro meses e 16 dias de reclusão e 17 anos, três meses e seis dias de reclusão pela prática dos crimes de roubo à agência do Banrisul de Santana da Boa Vista, majorado pelo emprego de arma de fogo, concurso de agentes e restrição de liberdade das vítimas, além de duas tentativas de homicídio duplamente qualificado contra policiais militares no exercício da função. Os crimes ocorreram em 30 de agosto de 2019.
Atuou no Plenário do Tribunal do Júri o promotor de Justiça Gabriel Munhoz Capelani. Na instrução do processo, atuaram os promotores Diogo Gomes Taborda, Maurício Arpini Quintana e Frederico Carlos Lang.
“O resultado do julgamento demonstra a efetiva resposta da sociedade a criminosos que, fortemente armados, impuseram terror à pacata cidade de Santana da Boa Vista, por meio da formação de cordão humano em frente à agência bancária e cerceamento da liberdade de reféns, ação conhecida como 'Novo Cangaço', além de atentarem contra a vida de policiais militares que, mesmo estando em inferioridade numérica e de armas, tentaram, bravamente, obstar a fuga”, pontuou o promotor de Justiça Gabriel Munhoz Capelani. Ainda, acrescentou que “no dia em que a Brigada Militar comemorou 184 anos, a condenação reafirma o profundo respeito das comunidades de Caçapava do Sul e Santana da Boa Vista àqueles que, diariamente, empenham as próprias vidas em defesa da população gaúcha”.