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Gravataí: homem que ateou fogo na companheira na frente dos filhos é denunciado por homicídio qualificado e outras três tentativas

Gravataí: homem que ateou fogo na companheira na frente dos filhos é denunciado por homicídio qualificado e outras três tentativas

ceidelwein

O Ministério Público em Gravataí denunciou nesta terça-feira, 31 de agosto, um homem de 38 anos por homicídio quadruplamente qualificado cometido contra a sua então companheira. Conforme a promotora de Justiça Aline Baldissera, em 3 de agosto deste ano, o denunciado jogou combustível na mulher e ateou fogo no seu corpo na frente dos três filhos após trancar os quatro no apartamento em que viviam, no bairro Santa Cruz, em Gravataí. Na quinta-feira, 26 de agosto, a mulher morreu por “falência de multissistêmia, sepse, contaminação pós queimaduras de segundo e terceiro grau” no Hospital Cristo Redentor, em Porto Alegre.

QUALIFICADORAS
Para a promotora, o crime foi praticado mediante motivo torpe, com emprego de meio cruel de execução e de recurso que dificultou a defesa da vítima. A quarta qualificadora imputada pela promotora ao acusado é feminicídio, já que a vítima era sua companheira, tendo o fato ocorrido em contexto de violência doméstica e familiar.

TRÊS TENTATIVAS DE HOMICÍDIO TRIPLAMENTE QUALIFICADAS
Além do homicídio quadruplamente qualificado, o homem foi denunciado também por três tentativas de homicídio contra seus enteados. Um deles teve “áreas de eritema em região de asa nasal e lábio superior” e “lesões bolhosas (flictenas) em pavilhões auriculares, bilateralmente, sugestivas de queimadura de segundo grau”, segundo laudo pericial.

A morte dos três não se consumou por circunstâncias alheias à conduta do denunciado, como a intervenção de terceiros no local, uma vez que vizinhos vieram em socorro das vítimas, e pelo pronto e eficaz socorro médico. As tentativas de homicídios foram qualificadas por motivo torpe, emprego de fogo e de recurso que dificultou a defesa das vítimas. “Ao ser socorrida, à beira da morte, a vítima pediu para que buscassem no apartamento sua filha de sete anos, que ainda estava dormindo”, finalizou a promotora.



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