MPRS apresenta case no CNMP em workshop sobre gestão documental
O Ministério Público do Rio Grande do Sul, representado pela promotora de Justiça Martha Weiss Jung e pela arquivista Luciana Baggio Bortolotto, foi, juntamente com os MPs do Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás, MPF e MPDFT, organizador do Workshop “Gestão documental no MP brasileiro: realidade e perspectiva”, realizado na última quinta-feira, 12, em Brasília, no Plenário do CNMP.
O evento foi realizado pelo Comitê Gestor do Plano Nacional de Gestão de Documentos e Memória do Ministério Público e o Ministério Público gaúcho representa a região Sul junto ao Conselho Nacional do Ministério Público no Coplaname.
Durante o workshop, alguns cases de sucesso na Gestão Documental dos Ministérios Públicos Brasileiro foram apresentados, dentre os quais o trabalho de Gestão Documental do MPRS, que vem sendo desenvolvido desde 2000 pela equipe técnica especializada da Unidade de Gestão Documental, Protocolo e Expedição e pode ser considerado de vanguarda entre os MPs do Brasil. “O Rio Grande do Sul é precursor na implantação de uma Política de Gestão Documental, estando bastante adiantado nessa área em comparação com outros Ministérios Públicos, apresentando resultados relevantes”, disse Martha Jung.
Com a aprovação da Tabela de Temporalidade de Documentos, em 2003, já foi eliminado, de forma segura, um volume aproximado de 195 toneladas de documentos, que equivale a 39.000 caixas-arquivo. Conforme a promotora, considerando que hoje o MPRS possui em torno de 34.500 caixas-arquivo de documentos com valor intermediário e permanente no Arquivo Geral em Porto Alegre, esses valores representam uma economia de mais de 50% de área de armazenamento. “Além da economia, o trabalho de gestão documental é fundamental para garantir a preservação e o acesso aos documentos”, destacou por fim.
