MP promove reunião em busca de soluções para manutenção e conservação do Museu Estadual do Carvão
Com o objetivo de buscar solução para os problemas detectados por levantamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado nas instalações e de conservação geral do Museu Estadual do Carvão, localizado em Arroio dos Ratos, o promotor de Justiça de São Jerônimo Fernando Sgarbossa reuniu, nesta quarta-feira, 29, um grupo de representantes de órgãos e instituições. A intenção foi tratar da atuação conjunta na defesa do patrimônio histórico local.
A empresa Copelmi Mineração já havia realizado diversas obras no museu por meio de termo de cooperação. Porém, o termo encerrou em 2017 e não houve renovação. Os representantes do Estado informaram que estão em busca de parcerias com o setor privado ou até mesmo renovação com a Copelmi. A empresa reafirmou a disposição em auxiliar na manutenção.
Conforme o promotor, apesar de haver consenso sobre a necessidade de realização de obra de vulto, inviável no momento atual do Estado, os participantes reafirmaram a disposição em buscar parcerias e auxílio para as reparações emergenciais, “em especial no que se refere ao acervo documental histórico”, disse Sgarbossa.
Participaram da reunião a coordenadora da Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado da Cultura, Izabel Motta; o diretor do Departamento de Memória e Patrimônio da SEC/RS, Eduardo Hahn; a diretora do Museu Estadual do Carvão, Jordana Berbigier Bortolotti; o procurador da Copelmi Mineração, Francisco Dresch da Silveira, acompanhado do assistente administrativo José Luis do Amaral Forte; o coordenador da Secretaria de Educação e Cultura de Arroio dos Ratos, Giovani Costa Ceroni, e o procurador do Município de Arroio dos Ratos, Daniel Gomes Pereira.
MUSEU DO CARVÃO
O Museu Estadual do Carvão, localizado em Arroio dos Ratos, município situado a 54 km de Porto Alegre, foi criado em 1986. Tem como objetivo preservar o patrimônio histórico, cultural e ambiental relacionado à atividade de extração de carvão mineral na região do Baixo Jacuí, área geográfica do Rio Grande do Sul que concentra as maiores jazidas do minério no país.
