Entregue a 20ª edição do Prêmio Jornalismo do Ministério Público
Em solenidade realizada na manhã desta sexta-feira, 14, no Auditório Mondercil Paulo de Moraes, foram entregues os prêmios da 20ª edição do "Prêmio Jornalismo Ministério Público do Rio Grande do Sul".
A premiação, que é tradicionalmente promovida pela Procuradoria-Geral de Justiça, Associação do Ministério Público (AMP) e Fundação Escola Superior do Ministério Público (FMP), com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS e Associação Riograndense de Imprensa (ARI), foi entregue com a participação do procurador-geral de Justiça, Fabiano Dallazen, da presidente da AMP, Martha Beltrame, assim como integrantes do Ministério Público e jornalistas.
Em sintonia com as transformações da comunicação na era digital, bem como seguindo as áreas definidas como prioritárias na revisão do Planejamento Estratégico do MPRS, o Prêmio Jornalismo deixou de ser dividido por mídia (rádio, televisão, impressa, web) e passou a ser por áreas, a saber: Segurança Pública; Sustentabilidade; Proteção Social; Defesa do Patrimônio Público; Saúde e Educação. A comissão julgadora analisou 76 trabalhos inscritos nesta 20ª edição.
Falando em nome da AMP, a presidente Martha Beltrame destacou que o ato de conceder a premiação “representa uma reafirmação de um pacto de respeito e reconhecimento, feito mutuamente, entre os membros do MP, AMP, FMP e os profissionais da imprensa”. Ao destacar as 20 edições do Prêmio, ela afirmou que, neste período, as formas de comunicação se renovaram e o papel do jornalismo na sociedade se consolidou. Neste lapso temporal, acrescentou, “o papel do MP se fortaleceu”. Martha Beltrame também frisou que, nestes 20 anos de premiações, 123 profissionais e estudantes e 41 empresas de comunicação e entidades de ensino receberam a distinção.
Por sua vez, o chefe do MP destacou que a premiação foi entregue em dia de festa, uma vez que, neste 14 de dezembro, o Ministério Público comemora o seu Dia Nacional. “Estamos comemorando a representatividade que a Instituição alcançou no seio da sociedade”, disse. Em seguida, ao abordar a relação do MP com a imprensa em geral, Fabiano Dallazen enfatizou o prestígio da parceria de membros da instituição com veículos e repórteres. “A divulgação do trabalho do MP em todas as áreas é de extrema importância para que a sociedade tenha conhecimento”, ressaltou. O PGJ também apontou a mudança da premiação que passou da divisão em mídias para áreas de atuação específica do MP. “Agora a escolha vai ser de acordo com a reportagem que melhor reflete ou simboliza uma atuação nestas áreas que foram escolhidas de impacto social”, afirmou. “Temos que mostrar para a sociedade que o MP não é apenas da área criminal, mas também dos direitos humanos, da proteção social, da educação e da saúde, por que o poder público, como um todo, tem uma responsabilidade em todas estas áreas”, concluiu.
PRESENÇAS
Também estiveram presentes na cerimônia de premiação a secretária de Estado do Gabinete de Políticas Sociais e de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos e primeira-dama do Estado, Maria Helena Sartori; os subprocuradores-gerais de Justiça Cesar Faccioli, Benhur Biancon Júnior, Marcelo Lemos Dornelles e Ana Petrucci; o secretário-geral do MP e chefe de Gabinete do PGJ, Julio Cesar de Melo; o presidente da Fundação Escola Superior do Ministério Público, David Medina da Silva; o vice-presidente da AMPRS, João Ricardo Santos Tavares; o presidente da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Luiz Adolfo Lino de Souza; o diretor do Departamento de Assistência Social da ARI, Ayres Cerutti; o representante do Grupo RBS, Túlio Milman; a representante do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, Thaís Bretanha; o representante da Empresa Caldas Júnior, Telmo Flor, promotores que tiveram seus trabalhos destacados nas matérias jornalísticas agraciadas com a premiação, os professores universitários Roberto Belmonte, Leandro Olegário, Francisco Amorim e Matheus Felipe, que orientaram os trabalhos acadêmicos laureados, além de jornalistas, servidores, representantes de entidades e acadêmicos de jornalismo.
VENCEDORES NA CATEGORIA PROTEÇÃO SOCIAL
A categoria “Proteção Social” foi conquistada pela matéria “Leite Compen$ado: Como a cadeia leiteira se renovou para reconquistar o consumidor após 5 anos da operação”, de autoria do jornalista Danton José Boatini Júnior e equipe, publicada no jornal Correio do Povo. O segundo lugar ficou com a série de matérias sobre o trabalho desencadeado pelo Ministério Público para reverter a violência contra as mulheres na cidade de Vacaria, do jornalista Adriano Duarte, publicada no jornal Pioneiro.
VENCEDORES NA CATEGORIA SEGURANÇA PÚBLICA
Na categoria “Segurança Pública”, venceu a série de reportagens sobre o avanço de facções criminosas no RS, da jornalista Adriana Irion e equipe, publicada no jornal Zero Hora. A segunda colocação na categoria ficou com a reportagem “Poça de sangue no chão: o retrato de uma nação violenta”, do jornalista Juliano Tatsch e equipe, publicada no Jornal do Comércio.
VENCEDORES NA CATEGORIA SUSTENTABILIDADE
Na categoria “Sustentabilidade”, venceu a reportagem “O que vem antes: direito à propriedade, segurança das pessoas ou direito à moradia?”, de autoria da jornalista Simone Feltes e equipe, veiculada na TVE. Em segundo lugar foi escolhida a série de reportagens sobre o embate entre especulação imobiliária e preservação ambiental, do jornalista Marcelo Chemale, do SBT.
VENCEDOR NA CATEGORIA PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO
Na categoria “Proteção do Patrimônio Público”, o primeiro lugar foi da jornalista Zete Padilha, da RBSTV, com a série de reportagens “Secretários e vereadores de Guaíba são afastados por suspeita de fraudes na saúde”. Já o segundo lugar ficou com a jornalista Adriana Irion, do jornal Zero Hora, com a série de reportagens sobre o funcionário da Carris que utilizou a identidade de uma criança morta para desviar dinheiro da companhia.
VENCEDORES NA CATEGORIA SAÚDE E EDUCAÇÃO
Na categoria “Saúde e educação”, o vencedor foi jornalista Rodrigo Nascimento, do Jornal Gazeta do Sul, de Santa Cruz do Sul, que acompanhou a internação de pessoas em casas geriátricas no município. O segundo lugar foi conquistado pela jornalista Isabella Sander com a reportagem sobre uma parceria entre MP e Ministério Público do Trabalho que proporciona bolsas de estudos pra jovens vindos de abrigos e casas-lares, veiculada na TV Justiça.
VENCEDORES NA CATEGORIA UNIVERSITÁRIA
O Prêmio Jornalismo também conta neste ano com a categoria “Reportagem Universitária” (1º e 2º lugar), dedicada a estudantes de jornalismo de universidades reconhecidas pelo Ministério da Educação. Os estudantes da Uniritter Jennyfer Siqueira, Luísa Meimes, Guilherme Klafke e Lúcia Haggstrom foram os vencedores com o documentário que aborda a realidade da Penitenciária Feminina Madre Pelletier em Porto Alegre. Já os estudantes Pedro Mallmann Carrizo, Tiago Silveira e Jonathan Rosa, também da Uniritter, receberam o segundo lugar com reportagem sobre as casas de jogos clandestinos da Capital. Todos os estudantes vão receber certificados pela participação no Prêmio Jornalismo 2018.
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Fotos: PG Alves/MPRS