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Promotoria de Justiça de Carazinho deve replicar trabalho realizado pelo Projeto Cuidar

Promotoria de Justiça de Carazinho deve replicar trabalho realizado pelo Projeto Cuidar

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A promotora de Justiça de Carazinho Adriana Costa esteve reunida, na segunda-feira, 23, com representantes das áreas da saúde e da assistência social do município, além das sete instituições de Longa Permanência para Idosos e familiares dos residentes com idade inferior a 60 anos, para apresentar o Projeto Cuidar.

PROJETO CUIDAR

O Projeto Cuidar foi desenvolvido, inicialmente, em Cachoeira do Sul e já está implementado também no município de Santa Cruz do Sul. Ele nasceu com o objetivo de articular a rede de proteção local (incluído órgãos da Prefeitura e do Estado) e traçar uma estratégia de atuação efetiva para garantir os direitos e melhorar as condições de vida de idosos e pessoas com diagnóstico de doenças mentais com menos de 60 anos, que não devem estar abrigados conjuntamente.


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Em Carazinho, segundo vistoria feita pela Promotoria de Justiça nas ILPIs, há 24 pessoas nessas condições. O ideal é que seja avaliada a possibilidade de o paciente retornar para a família, que deve receber suporte do município para dar sequência ao tratamento ou, em casos em que isso seja inviável, deve ser realizada a recolocação do paciente em residenciais terapêuticos ou residências inclusivas, nos moldes do que preconiza a legislação. Para estancar a entrada de novos pacientes, a Promotoria emitiu uma recomendação aos dirigentes das ILPIs para que não recebam novos pacientes.

DOCUMENTÁRIO

“O Projeto Cuidar e o que dele foi mostrado pelo documentário realizado pelo Ministério Público foi fundamental para que pudéssemos ampliar o olhar sobre essas pessoas, que tem menos de 60 anos e que estão internadas em instituições construídas para receber idosos. A nossa intenção, em replicar o projeto em Carazinho, é fazer com que as famílias possam receber esses pacientes de volta, por isso, os parentes foram convidados para a nossa reunião”, ressaltou Adriana Costa.

A promotora explicou, ainda, que no caso de não ser possível as famílias receberem as pessoas de volta, é preciso interná-las em locais adequados e tratá-las de forma individual, para que todos, tantos os idosos quanto os menores de 60 anos, tenham seus direitos respeitados. Segundo Adriana, “a reunião também serviu para que o Município tomasse a decisão de agilizar a construção de locais adequados, já que, além dos 24 pacientes já identificados, pelo menos outros dez pacientes com diagnóstico de problemas mentais estão internados em outros municípios e serão trazidos de volta para Carazinho”.







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