MP participa de lançamento de programa do Governo do Estado que padroniza descarte de lixo eletrônico
Em cerimônia realizada na tarde desta quinta-feira, 23, o Governo do Estado lançou o Programa Sustentare. Trata-se de uma iniciativa que objetiva padronizar a destinação de equipamentos eletrônicos, pertencentes aos órgãos do Poder Executivo, mantendo a premissa de preservação ambiental e contribuindo para a sustentabilidade, educação e inclusão social e digital.
O lançamento contou com a presença de órgãos e de autoridades políticas. O subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Cesar Faccioli, representou o Ministério Público no evento.
Em sua fala, o governador José Ivo Sartori destacou o dever dos gestores públicos em implantar políticas que inovem no cuidado com o descarte de lixo eletrônico. Já o secretário do Planejamento, Governança e Gestão, Carlos Búrigo, apontou que o programa surgiu de uma demanda de descarte de eletrônicos do Banrisul, que enfrentava dificuldades jurídicas. Por sua vez, a secretária do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, afirmou que o programa beneficia entes sociais como os jovens da Fase, que também recebem equipamentos para capacitação em informática.
O Sustentare é um macroprocesso acompanhado pelo departamento de Divisão de Gestão Administrativa e Responsabilidade Socioambiental da Procergs. A prática vai desde a listagem inicial dos equipamentos de cada órgão por cadastro eletrônico, executada por cerca de 400 pessoas treinadas em cada empresa pública, até a destinação final de empresas recicladoras. São três trilhas de destinação aos objetos: doação, recondicionamento e reciclagem. Seguindo essa padronização, é gerado um relatório com o número de ativos disponíveis em todos os órgãos do Executivo. Com o descarte correto, será ampliado o ciclo de vida de equipamentos, o que pode trazer economia para o Estado, pois não haverá necessidade de compras.
Uma das etapas do Sustentare, que trata dos equipamentos inservíveis (os que não possuem mais condições de conserto), inclui o trabalho de desmonte das peças de cada ativo executado por apenadas do Presídio Estadual Feminino Madre Pelletier, em Porto Alegre.
Fotos: Renata Simmi/MPRS