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Penitenciária Estadual de Rio Grande passa a utilizar scanner corporal

Penitenciária Estadual de Rio Grande passa a utilizar scanner corporal

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A instalação de um scanner corporal na Penitenciária Estadual de Rio Grande (PERG), ocorrida no último dia 09, é resultado de uma articulação interinstitucional iniciada no final do mês de agosto, quando a 5ª Promotoria de Justiça Criminal de Rio Grande apresentou à 3ª Vara Criminal e de Execuções Criminais da Comarca um projeto solicitando a liberação de recursos para a locação do equipamento de inspeção corporal por raios-x para a casa prisional.

A liberação dos recursos, provenientes da conta única das penas alternativas da Comarca, foi deferida pelo juiz em substituição, Roger Xavier Leal. A locação será realizada, inicialmente pelo período de um ano, mas com a possibilidade de prorrogação, desde que se entenda que a tecnologia, inédita na região, seja benéfica ao funcionamento da casa prisional.

O equipamento, conforme a promotora de Justiça Valdirene Sanches Medeiros Jacobs (que idealizou o projeto), é de extrema importância para impedir o ingresso de materiais ilícitos na Penitenciária, como drogas e equipamentos eletrônicos, muitos originários das visitas realizadas aos presos e que não estavam sendo detectados pelos métodos de inspeção até então utilizados.

Segundo a promotora de Justiça, o equipamento, além de significar uma medida necessária neste momento, em que se busca a retomada do controle das casas prisionais, vai tornar mais técnico e impessoal o sistema de revista de pessoas que ingressam na Penitenciária. Assim, evitam-se constrangimentos envolvendo visitantes e agentes penitenciários, o que se traduz em benefício para todos os envolvidos.

Nos primeiros dias de uso do equipamento, já houve apreensão de objetos ilícitos na sola do calçado de um recluso que havia sido transferido para a PERG.

Da mesma forma, verificou-se uma maior incidência de arremessos para os pátios. No entanto, diante do eficiente sistema de vigilância por câmeras que também foram recentemente modernizadas com recursos das penas alternativas, os objetos foram apreendidos por agentes penitenciários.



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