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Novo Hamburgo: MP irá recorrer de decisão que mantém liberdade de motorista embriagada que matou mulher

Novo Hamburgo: MP irá recorrer de decisão que mantém liberdade de motorista embriagada que matou mulher

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O promotor de Justiça Manoel Prates Guimarães irá recorrer do indeferimento do pedido de prisão preventiva contra Nivana Miriam Mello da Silva, bem como da rejeição da denúncia por tentativa de homicídio doloso contra três pessoas. O recurso deve ser apresentado nos próximos dias.

A denúncia apresentada pelo Ministério Público no dia 11 de setembro contra Nivana Miriam Mello da Silva foi recebida pela Justiça de Novo Hamburgo no dia seguinte. A Promotoria de Justiça da Comarca a denunciou por homicídio com dolo eventual de Flávia do Carmo Marques, embriaguez ao volante e dano qualificado a um veículo envolvido. A Justiça acatou, também, o pedido de arquivamento do indiciamento dos caroneiros. O promotor de Justiça Manoel Luiz Prates Guimarães entendeu que não havia provas de que eles tiveram envolvimento na morte.

Conforme a denúncia, na madrugada de 21 de julho, Nivana dirigiu seu veículo com a capacidade psicomotora alterada em razão da influência de álcool, em região central de área urbana, em velocidade incompatível com as suas condições e com a segurança, bem como sem observar as sinalizações de trânsito. Ela trafegava acima de 100 km/h na Rua Victor Hugo Kunz, uma das principais vias de Novo Hamburgo, ultrapassou o sinal vermelho, colidindo contra um primeiro automóvel. Ela fugiu do local em alta velocidade e acabou colidindo contra outros veículos. O carro em que Flávia Marques estava como carona capotou com o impacto. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos.

Após o segundo acidente, Nivana submeteu-se a teste de etilômetro, que constatou a concentração de 0,72 miligrama de álcool por litro de ar. Cinco veículos, além do conduzido pela denunciada, estiveram envolvidos na situação, bem como 11 pessoas.

Também tramita na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado, desde agosto, recurso em sentido estrito interposto pelo MP para a prisão preventiva da denunciada, que além de corretora de automóveis era motorista de Uber na cidade. O recurso aguarda julgamento do desembargador relator.



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