Menu Mobile

MP de Caxias denuncia homens que mataram por dívida do tráfico

MP de Caxias denuncia homens que mataram por dívida do tráfico

flaviaskb

O Ministério Público de Caxias do Sul denunciou nesta quinta-feira, 28, Alan Robson Livinali Lora, Daniel Gomes Paim, conhecido como “Danielzinho”, Gabriel Assunção Flain, vulgo “Ismigo” e Paulo César da Silva da Rosa, apelidado de “Aranha”, “Amigo”, “Smigo” e “Alemão” pela morte do adolescente de 14 anos, Felipe Sturcio Stumff. O crime ocorreu no dia 12 de setembro de 2016, na localidade de Santa Justina, em Caxias, por volta das 21h. Na denúncia, os promotores de Justiça Sílvia Regina Becker Pinto e Vercilei Lino Serena qualificaram o crime como provocado por motivo torpe, mediante meio cruel e com recurso que dificultou a defesa da vítima.

Na oportunidade, Paulo atraiu Felipe para fora da sua residência a mando de Alan e Daniel, chefe do tráfico no Bairro Planalto e líder de uma facção com atuação na Serra. Em seguida, com a chegada de Paulo e da vítima no local do crime, às margens da ERS 331, na Linha 30, na zona rural da cidade, Gabriel e um indivíduo não identificado deram início à execução determinada pelos chefes. Foi ordenado que Felipe se ajoelhasse para, assim, Gabriel e seu comparsa atirarem contra sua cabeça.

O MP entende que o denunciado Gabriel, juntamente com outra pessoa ainda não identificada, foram os responsáveis diretos pela morte de Felipe. Paulo também participou da morte, pois atraiu a vítima para que fosse executada. Os denunciados Alan e Daniel são os mandantes do assassinato.

O crime foi cometido por motivo torpe (dívida em virtude da compra de drogas), meio cruel (a vítima foi executada depois de ser torturada psicologicamente, o que lhe provocou sofrimento desproporcional) e mediante recurso que dificultou defesa de Felipe (os denunciados o atraíram desarmado para uma emboscada).

Todos os denunciados e o próprio Felipe atuavam no tráfico de drogas. Alan, Daniel e Gabriel estão atualmente recolhidos na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, enquanto Paulo está em prisão domiciliar.



USO DE COOKIES

O Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul utiliza cookies para oferecer uma melhor experiência de navegação.
Clique aqui para saber mais sobre as nossas políticas de cookies.