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Andamento da implantação da metodologia APAC no Rio Grande do Sul é tema de encontro

Andamento da implantação da metodologia APAC no Rio Grande do Sul é tema de encontro

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O Palácio do Ministério Público foi palco, na noite desta segunda-feira, 28, do 1º Encontro das APACs do Rio Grande do Sul. Durante o evento, dirigentes e simpatizantes do Método APAC falaram sobre diversos temas, como espiritualidade, dependência química e atendimento ao egresso. Também foi feito um balanço do andamento da implantação da metodologia no Rio Grande do Sul e relatos do que ocorreu no Congresso Nacional das APACs, realizado, recentemente, em São João Del-Rei (MG). No Método APAC os condenados a penas privativas de liberdade são recuperados e reintegrados ao convívio social de forma humanizada e com autodisciplina.



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No início do encontro, os procuradores de Justiça Antonio Carlos de Avelar Bastos e Gilmar Bortolotto destacaram a importância do Método APAC em humanizar o sistema prisional e na recuperação dos apenados. Conforme Avelar Bastos, o Brasil nunca investiu em programas de prevenção de crimes nem na humanização quando a pena é cumprida dentro do sistema prisional tradicional. Também falaram sobre o Método APAC, no início do encontro, o presidente da APAC/Canoas, Roberto Heming; o coordenador adjunto da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RS, Roque Reckziegel; e o representante do Grupo Amor Exigente, delegado Sérgio Borges.

O presidente e o vice da APAC de Três Passos, Rudinei da Rosa e Rodrigo Ipê, falaram sobre como iniciou o trabalho que resultou na criação da entidade naquela cidade.

O procurador de Justiça Gilmar Bortolotto, que atuou por mais de uma década na Promotoria de Controle e Execução Criminal de Porto Alegre, abordou as dificuldades encontradas no sistema prisional atual e traçou um paralelo com o Método APAC. Ele explicou detalhadamente como funciona uma casa prisional que adota o Método APAC e os resultados positivos que ele vem alcançando onde foi implantado. “As pessoas que não acreditam em recuperação, na verdade, acreditam pouco em si mesmas, e a elas é preciso que seja mostrado que, sim, há recuperação”, frisou.

Também o presidente e o vice da APAC de Porto Alegre, Cícero Soares e Vitor Hugo Gerhard, abordaram alguns temas que foram discutidos no Congresso Nacional das APACs.

Estiveram presentes no encontro o promotor Alexander Gutterres Thomé, advogados, servidores da Susepe, familiares de apenados entusiastas do Método APAC.



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