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Fórum de combate à violência sexual contra crianças discute notificações de casos ocorridos em Porto Alegre

Fórum de combate à violência sexual contra crianças discute notificações de casos ocorridos em Porto Alegre

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Na reunião do Fórum Permanente de Prevenção e Combate à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes desta segunda-feira, 28, o tema discutido foi o resultado das notificações compulsórias na Capital. As palestrantes, Sandra Kurtz e Maria de Fátima Géa, fazem parte da Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) da Secretaria Municipal de Saúde. Elas foram recebidas pelo subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, que reiterou a importância de ampliar as discussões sobre o tema. “É um assunto difícil e que todos temos de ter a compreensão do trabalho um dos outros, já que os detalhes são significativos”, pontuou. A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e Sucessões (CaoInfância), Denise Villela, ressaltou a necessidade de ampliar a rede de atendimento para que as provas, especialmente quando não há lesões, sejam produzidas visando a condenação de agressores.

Durante a palestra, Sandra Kurtz e Maria de Fátima Géa apresentaram os dados relativos às notificações dos serviços de atendimento na Capital. Os dados irão compor uma base nacional, compilada pelos serviços de vigilância epidemiológica de todas as cidades brasileiras. Em Porto Alegre, a principal causa de mortes de pessoas entre 10 e 39 anos são os homicídios ou feminicídios. No entanto, a intenção do Viva é revelar a violência cometida contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos, indígenas e população LGBT.

De 2014 a 2017, foram notificados 9972 casos suspeitos. Foram detectadas 4028 vítimas com menos de 18 anos e, delas, 2399 são meninas ou garotas. Desse subtotal, 1142 casos foram de violência sexual, e 90% dos autores são conhecidos da vítima, com quem ela tem algum tipo de afeto. Nesse período, foram notificados, relativamente a jovens e adolescentes, 15 suicídios (14 do sexo masculino) e 313 tentativas de suicídio (sendo 233 do sexo feminino).



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