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MP acompanha segunda fase de operação da Polícia Civil de combate à lavagem de dinheiro do tráfico

MP acompanha segunda fase de operação da Polícia Civil de combate à lavagem de dinheiro do tráfico

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A Promotoria de Justiça Especializada no Combate aos Crimes de Lavagem de Dinheiro e Organização Criminosa acompanhou, na manhã desta quinta-feira, 10, a continuidade da Operação Harpia, realizada pelo Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) no combate da lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Nas duas fases da Operação, sete pessoas foram presas e houve apreensão de dois fuzis, três pistolas, quatro revólveres, munições e R$ 206 mil. No dia da deflagração da primeira fase, em 28 de julho, o principal alvo investigado, Juliano Biron da Silva, foi transferido para um presídio federal, juntamente com outros líderes de facções no RS.

Nesta quinta-feira, foram cumpridos quatro mandos de prisão preventiva e nove de busca e apreensão na região metropolitana de Porto Alegre (Gravataí, Cachoeirinha, Canoas e Novo Hamburgo). A ação teve o objetivo de prender os principais membros da organização criminosa chefiada por Biron: o sócio de todas as filiais da rede de lanchonetes Skillus, que seriam utilizadas para a lavagem do dinheiro, bem como o gerente de uma delas e um indivíduo que seria responsável pelo gerenciamento dos valores obtidos com o tráfico de drogas e armas. Dois outros investigados já estavam recolhidos no Presídio Central, com prisão preventiva decretada. Outro membro da associação criminosa foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio, posse ilegal de arma e tráfico de drogas. Ele atirou contra os agentes da Polícia quando ingressavam no imóvel, em Gravataí, mas acertou um aparelho de TV. Com ele, foi apreendido um revólver, 3 kg de maconha e 80 gramas de cocaína. Na mesma cidade, o caseiro do sítio pertencente a um dos investigados foi preso em flagrante por posse ilegal de arma – uma espingarda. Foram apreendidos ainda, durante as buscas, dois veículos e R$ 21 mil.

Durante as investigações, foi apreendida farta documentação e obtidas outras provas que indicaram que o dinheiro do tráfico de drogas estaria sendo injetado em empresas constituídas pelos investigados, assim como na compra de imóveis, veículos e até uma lancha, transferidos para o nome de laranjas. Em março deste ano, 215 kg de cocaína e 15 kg de crack pertencentes à organização foram apreendidos em Barra Velha (SC), em ação da PRF e Receita Federal, quando estavam sendo transportados ao RS.

Estão sequestrados por determinação da Justiça cerca de R$ 5 milhões em bens dos investigados, entre imóveis, veículos e valores em contas bancárias de 38 pessoas.



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