Porto Alegre e São Leopoldo criarão grupos de trabalho para enfrentar a acumulação de animais
Em reunião na sede do Ministério Público foi deliberado que os municípios de São Leopoldo e Porto Alegre criarão grupos de trabalho com o objetivo de apresentar alternativas para o enfrentamento da questão da acumulação de animais, com enfoque na saúde individual (acumulador), coletiva (entorno) e no bem-estar animal. O coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Daniel Martini, presidiu o encontro, na última quarta-feira, 12, sobre o transtorno de acumulação de animais.
Os grupos serão compostos por servidores ligados às Secretarias Municipais de Saúde (atenção primária e vigilância sanitária), proteção animal/meio ambiente, assistência social e, eventualmente, educação, a fim de futuramente implementarem projetos-pilotos, contando com o acompanhamento da coordenadora da equipe da PUCRS parceira do MP no projeto, Tatiana Irigaray, que foi palestrante na reunião. "O trabalho conjunto das equipes capacitadas é fundamental para que se alcance o êxito do projeto", ressaltou Martini.
Ainda participaram do encontro o coordenador do Centro de Apoio Operacional dos Direitos Humanos, Mauro Luís Silva de Souza; as promotoras de Justiça Annelise Monteiro Steigleder, Josiane Superti Brasil Camejo, Ana Maria Moreira Marchesan, Liliane Dreyer da Silva Pastoriz, Marília Cohen Goldman, Ricardo Schinestsck; a secretária adjunta da Secretaria Especial dos Direitos Animais; Fabiane Tomazi Borba; o secretário municipal da Saúde de Porto Alegre, Roberto Bauer de Borba; o secretário municipal de Proteção Animal de São Leopoldo, Anderson Ribeiro; a psiquiatra do Serviço Biomédico MP, Bettina Cotliarenko Fichbein; a assistente social lotada no Gabinete de Assessoramento Técnico do MP, Silvia Tejadas; o assessor de Unidade de Suporte a Projetos do MP, André Jacó Schnorrenberger; alem de representantes da Fundação de Assistência Social e Cidadania – Fasc e outros.