FT Segurança Alimentar: primeira ação do ano inutiliza cerca de três toneladas de alimentos em Capão da Canoa
Dando início as ações de 2017 do Programa Segurança Alimentar, agentes da força-tarefa vistoriaram nesta quarta-feira, 8, quatro estabelecimentos comerciais do município de Capão da Canoa, no Litoral Norte. Aproximadamente três toneladas de alimentos foram apreendidas e inutilizadas durante a ação.
Pescados sem procedência comprovada foram apreendidos nas Peixarias Paulinho, de Capão da Canoa e Xangri-Lá. Nos dois locais também foram encontradas quatro carcaças de peixes bagres de porte médio e uma de grande porte, além de uma bandeija de filés expostos à venda. O proprietário das peixarias foi autuado em flagrante por crime ambiental, pagou R$ 18 mil de fiança e foi posto em liberdade.
Também passaram por vistoria a Padaria Kamila Café, onde alimentos vencidos e fora da temperatura adequada foram inutilizados, e o Restaurante Central. No estabelecimento, muitos produtos sem procedência foram inutilizados pelos agentes.
Para a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica (Caocon), Caroline Vaz, esta primeira operação da Força-Tarefa Segurança Alimentar no Litoral Norte renova a intenção do Ministério Público e das instituições parceiras no sentido de orientar fornecedores e consumidores quantos aos cuidados necessários para evitar riscos à saúde. “Percebemos o êxito do trabalho por constatar em estabelecimentos já visitados anteriormente a adoção das medidas indicadas e, consequentemente, atingimos o caráter pedagógico e de precaução”, completou a promotora de Justiça. Ela lembrou, ainda, que o empenho de todos, fornecedores e fiscalização, deve ser permanente para que os fornecedores e consumidores fiquem satisfeitos.
Segundo a promotora de Justiça de Capão da Canoa Luziharin Tramontina, “a atuação visou, sobretudo, mobilizar as vigilâncias municipais locais para intensificarem a fiscalização nos estabelecimentos e distribuidores litorâneos, coibindo a venda e distribuição de produtos impróprios para o consumo”.
Participaram da operação a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica (Caocon), Caroline Vaz, o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado - Segurança Alimentar - (Gaeco), Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, a promotora de Justiça de Capão da Canoa Luziharin Tramontina, representantes da Delegacia do Consumidor, VISA-18ª, Secretaria Estadual da Agricultura (Seapi), Patram Ambiental e Procon RS.