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Corsan apresentou ao MP projeto de PPP para prestação de serviços de esgotamento sanitário

Corsan apresentou ao MP projeto de PPP para prestação de serviços de esgotamento sanitário

marco

Em reunião realizada na quinta-feira, 15, na sede do Ministério Público, o diretor-presidente da Companhia Riograndense de Saneamento - Corsan, Flávio Ferreira Presser, apresentou projeto de parceria público-privada para a prestação de serviços de esgotamento sanitários em nove municípios da região metropolitana ao procurador-geral de Justiça, Marcelo Lemos Dornelles.

Flávio Presser informou que são necessários R$ 10 bilhões para universalizar o atendimento com esgotamento sanitário nas cidades da Região Metropolitana, a partir de redes coletoras mistas. Se a opção for redes de coleta de esgotos sanitários por separador absoluto, a conta chega a R$ 15 bilhões.

Conforme Presser, os investimentos, muitos já em andamento, utilizam recursos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC do Governo Federal e próprios da empresa, enquanto se buscam novos financiamentos federais, do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BID e parcerias público-privadas em nove cidades da Região Metropolitana.

“A proposta é interessante porque, apesar de ser uma PPP, preserva a titularidade pública do serviço de saneamento”, destaca o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, Daniel Martini, lembrando que o cronograma apresentado prevê, a médio prazo, a universalização do serviço nesse municípios, preservando princípios da publicidade, acesso universal, modicidade tarifaria e controle público.

O esforço na ampliação dos sistemas de esgotos na Região Metropolitana, conforme o dirigente da Corsan, é pela importância da região, que tem a maior concentração populacional do Estado, residindo nas bacias dos rios Gravataí e Sinos, justamente as que apresentam situação ambiental bastante delicada.

A existência de redes coletoras com tratamento de esgoto reduz os custos na saúde pública, aumenta a produtividade no trabalho, já que as pessoas adoecem menos, e valoriza os imóveis que estão conectados à rede sanitária, lembrou Presser.

O procurador-geral Marcelo Lemos Dornelles agradeceu a apresentação das informações, e ressaltou que o MP preocupa-se com as questões do saneamento básico, que deve estar disponível à maioria da população de uma forma transparente e legal.

Também participaram da reunião o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen, e o coordenador do Núcleo Permanente de Incentivo à Autocomposição – Mediar MP, Cesar Faccioli.



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