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Operação Alderman investiga vereador de Alvorada responsável por chefiar organização criminosa

Operação Alderman investiga vereador de Alvorada responsável por chefiar organização criminosa

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O Ministério Público considera foragido o vereador de Alvorada Vanio Presa que vem sendo investigado desde março deste ano por envolvimento em diversos crimes. A Operação Alderman (que significa vereador em inglês), cumpriu também sete mandados de busca e apreensão em escritórios de contabilidade, pizzarias, uma residência e veículos. As investigações são fruto de um esforço conjunto das Promotorias de Justiça Criminal, Especializada e Eleitoral de Alvorada, do Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Inteligência do Ministério Público (Nimp).

Participaram da ação, coordenada pelos promotores de Justiça Marcelo Tubino e Rochelle Jelinek, o coordenador do Núcleo de Inteligência do MP, Diego Rosito de Vilas, e o Coordenador do Gaeco Reginaldo Freitas da Silva.

O ESQUEMA

Segundo o apurado, o grupo criminoso chefiado pelo vereador, para disfarçar a origem do dinheiro proveniente de crimes licitatórios, contra administração, tráfico de drogas e agiotagem, colocava bens em nome de terceiros e utilizava pizzarias para lavar o capital. Estima-se que tenham sido lavados mais de R$ 1 milhão. O mandado de prisão decretado contra o vereador se deve em virtude de tentativas de obstrução da investigação, além da garantia da ordem econômica, aplicação da lei penal e garantia da ordem pública. Ele foi afastado do cargo.

Também foi imposta fiança a quatro outras pessoas investigadas, nos valores de R$ 5 mil a R$ 30 mil. Foi determinado bloqueio de bens do grupo criminoso em contas correntes, imóvel no litoral norte gaúcho e dois imóveis em Alvorada, além de cinco veículos.

Ainda, há fortes indícios de que parte dos valores sem origem serviu para financiar a campanha do prefeito eleito de Alvorada nesta última eleição.

IMPROBIDADE

No campo da improbidade administrativa, o vereador já responde a ações judiciais de por fraudes em licitações, além de ser investigado por desvio de verbas de diárias e por possuir “assessores fantasmas”, que recebiam remuneração pela Câmara de Vereadores, mas trabalhavam nas pizzarias do vereador, que se apropriava de parte dos salários deles.

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