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Promotora pede à Justiça que proíba jovem que agrediu PM de participar de manifestações

Promotora pede à Justiça que proíba jovem que agrediu PM de participar de manifestações

juarezsn

O Ministério Público de Caxias do Sul apresentou à Justiça, na manhã desta terça-feira, 6, uma promoção em que requer aplicação de duas medidas cautelares a Vinícius Zabot dos Santos, preso em flagrante por tentativa de homicídio contra o PM Christian Pretto após protestos contra o impeachment, no centro da cidade serrana. O jovem foi detido na madrugada do dia 1º deste mês, mas horas depois de ter o flagrante homologado, recebeu liberdade provisória. O pedido de medida cautelar está sendo analisado pela 1ª Vara Criminal da Comarca.

No documento, a Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto solicita “a proibição de acesso ou frequência dele em manifestações públicas de natureza política ou quaisquer outras que sejam, de regra, acompanhadas pela Brigada Militar, devendo permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações, e a determinação de remoção de redes sociais às quais pertença de toda e qualquer manifestação de instigação de confronto e violência, assim como de se abster de fazer inserir publicações da mesma natureza, pena de as medidas cautelares serem convertidas em prisão preventiva”. Na promoção, são acostados pelo MP dois vídeos de câmeras de segurança que registram o início da abordagem policial.

No pedido, a Promotora de Justiça afirma, ainda, que Vinicius agiu “fomentando ambiente de beligerância com potencial enorme de criar conflitos graves, em desdobramentos, inclusive em momento político em que, não obstante o direito de livre manifestação (desde que pacifica), inclusive em massa, os ânimos têm estado extremamente exasperados e o sangue à flor da pele”.

A integrante do MP anexou ao processo dois vídeos captados por câmeras de vigilância que adicionam informações ao veiculado nas redes sociais e pela imprensa, com outro ângulo da abordagem policial aos jovens que supostamente teriam pichado paredes após a manifestação, que culminou na ação da BM em relação ao Advogado Mauro Rogério da Silva dos Santos e na tentativa de homicídio praticada pelo seu filho, Vinícius Zabot dos Santos.



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