Ministério Público obtém condenação de mulher por morte de filha
No julgamento que iniciou às 9h do dia 11 de maio e terminou às 2h do dia 12, foi condenada a 19 anos e oito meses de prisão, Rita Álvares Balbueno, pela morte da filha Zuliê Tizon, três anos, em julho de 2001, na Capital.
Rita foi considerada culpada por seis votos a um por ter deixado de interferir enquanto o companheiro, Leonardo Marques Maestri, espancava a menina. Zuliê foi morta a socos e pontapés, o que lhe provocaram ruptura de órgãos internos.
O Promotor Marcelo Roberto Ribeiro pediu a condenação da ré por crime de homicídio qualificado por motivo fútil, cometido por meio cruel e usando de recurso que dificultou a defesa da criança.
Ribeiro, que sustentou a acusação, solicitou aos jurados que reconhecessem a participação por omissão da mãe, que deveria ter impedido o padrasto de agredir a menina. “O Ministério Público começou a combater essa caça aos filhos e crianças, que os pais resolveram empreender”, declarou o Promotor.
Leonardo, que não foi julgado porque houve cisão do processo, está preso. (Jorn. Cristiane Pasquali Conceição)