Subprocurador Institucional recebeu representantes municipais e dos trabalhadores da Região Carbonífera
Em reunião realizada na sede do Ministério Público, nesta quinta-feira, 12, o Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Fabiano Dallazen, afirmou que a Instituição irá contribuir na busca de alternativas para minimizar os efeitos da desativação, pela Tractebel, da Usina Termelétrica de Charqueadas. Acompanhado pelo Coordenador do Centro de Apoio de Defesa dos Direitos Humanos, Mauro Souza, o Subprocurador recebeu o Presidente da Associação de Vereadores da Região Carbonífera, Rodrigo Marcolin, e o Presidente do Sindicato dos Mineradores do RS, Oniro Camilo, juntamente com integrantes das Prefeituras e das Câmaras de Vereadores dos municípios da região.
Em entrevista à Imprensa, a companhia anunciou que desativará a termelétrica até o final de agosto, alegando a obsolescência técnica dos equipamentos da unidade e sua baixa eficiência. A usina de Charqueadas, com 54 anos, é uma das termelétricas mais antigas do País e fica localizada na denominada Região Carbonífera do Rio Grande do Sul.
De acordo com o Presidente do Sindicato dos Mineradores, o fechamento da usina deixará 2,4 mil trabalhadores desempregados e afetará indiretamente cerca de 140 mil pessoas. “O que estamos reivindicando é que a empresa mantenha o compromisso conosco e estabeleça um cronograma de transição, mantendo as operações até o final deste ano”, alegou Camilo.
Em sua manifestação, o Vereador Marcolin destacou as dificuldades enfrentadas pelos municípios da região, que vêm sendo impactados significativamente nos últimos anos pela retração na economia local e desemprego na área industrial e comercial. “As operações do setor carbonífero representam grande parte da arrecadação dos municípios, que já enfrentam grandes dificuldades para atender a comunidade”, sublinhou.
