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MP promove rodada de negociações com Celulose Riograndense para sanar problemas no entorno da empresa

MP promove rodada de negociações com Celulose Riograndense para sanar problemas no entorno da empresa

grecelle

Para verificar o cumprimento das condições e restrições das licenças ambientais, em especial as questões de ruído e poluição atmosférica causadas pela empresa CMPC - Celulose Riograndense, o Coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, Daniel Martini, acompanhado do Promotor de Justiça de Guaíba Valter Priebe, participou, nesta quinta-feira, 25, de reunião com diretores da empresa.

Tramita no MP, desde julho do ano passado, inquérito civil decorrente de abaixo-assinado contendo cerca de 500 assinaturas de moradores do Bairro Alegria, em Guaíba, onde está localizada a empresa, com reclamações de problemas relacionados a odor e ruídos. Na ocasião, os representantes da CMPC apresentaram aos Promotores de Justiça um relatório de monitoramento dos impactos ambientais causados pela empresa e os planos de ação adotados para dirimir os problemas apontados.

“Viemos com o intuito de prestar um apoio e trazer a percepção no sentido de que a ocorrência tem uma grande relevância ao MP”, disse Martini, reforçando o espírito de mediação do conflito que se estabelece entre a empresa e a comunidade. Para o Promotor Valter Priebe, o MP busca esclarecimentos para dar convicção à comunidade de que as providências estão sendo tomadas. “Somos depositários da confiança deles”, explica.

Com relação ao odor, os técnicos informaram que as substâncias liberadas não representam qualquer risco para a saúde. De acordo com eles, por meio de um novo sistema de planejamento e monitoramento, espera-se que o problema seja resolvido gradativamente até o final de junho deste ano.

Sobre o ruído, uma série de ações já foi implementada, como o enclausuramento de equipamentos, instalação de contêineres para a redução dos impactos e realização de estudos de acústica industrial. Até junho de 2016 deverá estar finalizada a segunda fase de ações, que inclui melhorias no pátio e colocação de barreiras acústicas e isolamento das tubulações do digestor.

Por fim, o Diretor-Presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, assumiu o compromisso de implantar, até o final do primeiro semestre deste ano, as medidas ainda pendentes em relação a essas duas questões principais: cheiro e ruído.

Também participaram da reunião o Prefeito de Guaíba, Henrique Tavares; os Gerentes da CMPC de Projetos, Otomar Alencastro, e de Meio Ambiente, Clovis Zimmer; a Procuradora-Geral do Município, Tânia Miroslaw Grigorieff; o Assessor do Prefeito Paulo Alberto Scalco; os advogados da CMPC, Gustavo Trindade, Morgana Webber e Paula Lavratti; e o Engenheiro Químico do Gabinete de Assessoramento Técnico do MP Daniel Cunha.



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