Roberto Pereira reassume presidência do CNPG
O Chefe do Ministério Público gaúcho, Roberto Bandeira Pereira, reassumiu, na manhã desta quinta-feira, a Presidência do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG). Ele havia se afastado do posto nacional no início deste ano para concorrer, novamente, ao cargo máximo da carreira na Instituição. Os Procuradores-Gerais de Justiça de todo o Brasil, que prestigiaram a posse do Procurador-Geral de Justiça do Rio Grande do Sul para o biênio 2005/2007, se reuniram às 9h, no Palácio do Ministério Público. Na abertura do encontro, o Procurador-Geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Sales de Albuquerque, presidente em exercício do CNPG, devolveu o cargo para Roberto Pereira que propôs voto de louvor a Sales pela sua atuação interina na função.
A pauta da reunião do CNPG, que contou, também, com as participações de Paulo Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional de Municípios, e de Heitor Petry, Presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul, discutiu, principalmente, a questão do Ministério Público e o pacto federativo. O objetivo da Instituição é qualificar o atendimento à população e pautar uma agenda positiva de atendimento às demandas sociais. Na oportunidade, Roberto Bandeira Pereira frisou a intenção do Ministério Público de prosseguir na efetividade das ações em favor da cidadania e na redução da taxa de litigiosidade através do ajustamento de condutas quando couber.
Após narrar a realidade vivida pelos Prefeitos e discorrer sobre questões enfrentadas no dia-a-dia, Ziulkoski entregou ao Presidente do CNPG uma proposta do CNM para melhorar a relação dos administradores públicos com a Instituição. Em seguida, salientou ser gratificante “participar de uma reunião visando agregar e construir parcerias para uma agenda positiva”. Bandeira Pereira assinalou que o Ministério Público pretende aprofundar o debate dessas questões e, também, sobre seu trabalho. “A idéia é reproduzir esta cena em outros estados brasileiros”, concluiu. (Jorn. Marco Aurélio Nunes).