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Dupla é condenada por morte de Sargento da BM em Caxias do Sul

Dupla é condenada por morte de Sargento da BM em Caxias do Sul

grecelle

O Tribunal do Júri de Caxias do Sul condenou, na última sexta-feira, 11, Isac Francischetti de Souza, o “Buiú”, e Renato Correa Drum, o “Diogão”, às penas de 25 anos e dez meses e 14 anos e 10 meses de prisão, respectivamente. A dupla foi condenada por um assalto duplamente qualificado, seguido de homicídio do Sargento da reserva da Brigada Militar Jorge Alberto Amaral. O crime aconteceu no dia 19 de fevereiro de 2013, em Caxias do Sul.

A Sessão de Júri durou 15 horas e foi presidida pelo Juiz Daniel de Souza Fleury. Na acusação, esteve a Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto e as defesas foram realizadas pelos Defensores Públicos Eledi Amorim Porto (de Isac) e Cláudio Luiz Covatti (de Renato).

Na ocasião, a dupla, armada, havia realizado um roubo na Rua Virgilio Ramos, quando Isac, que era reincidente e contou com a cobertura de Renato, abordou um casal e seus filhos quando ingressavam em sua residência. Os dois levaram dinheiro, alguns objetos pessoais e o veículo das vítimas e fugiram em direção à Perimetral Norte, sentido Perimetral Sul, em Caxias do Sul.

O Sargento – que estava na reserva fazia uma semana - estava trabalhando de segurança no Posto de Combustível Baldissera. Ele se preparava para ir trabalhar quando ouviu, por rádio HT que operava na frequência da Brigada Militar, o alerta do roubo, com as características dos veículos (Spin e moto). No caminho, ao ingressar na Perimetral, o Sargento se deparou com os assaltantes, resolveu abordá-los para impedir a fuga do crime e passou a segui-los.

Já na Perimetral Sul, em sua motocicleta, o Sargento Amaral “fechou” a Spin, obrigando-a a ingressar na Rua Cristiano Ramos de Oliveira e, em seguida, “cortou a frente” do veículo. Naquele momento, Isac, que conduzia o automóvel, saiu do carro, indo em direção ao Sargento e, antes mesmo que descesse da moto, o réu atirou contra a vítima, mas não acertou. Na sequência, o Sargento tentou desarmar Isac em luta corporal, quando o réu atirou, pela segunda vez, acertando o capacete. O tiro perfurou o pescoço, o que o levou à morte. O réu ainda tentou fugir no veículo que, desgovernado, andou de ré até subir em uma calçada e colidiu em uma cerca de arame, mas não conseguiu colocá-lo em movimento. Então, Isac pegou os pertences roubados e fugiu na carona da moto, que era conduzida por Renato, seu comparsa.

O Ministério Público pediu a condenação dos réus por ambos os crimes, sendo que, em relação ao homicídio, solicitou que fosse reconhecida, para Renato, participação de menor importância.



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