MP acompanha caso de idosa que desapareceu em romaria no interior de São Paulo
Nesta quinta-feira, 17, o Promotor de Justiça de Portão, Pietro Chidichimo, encaminhou um ofício à Promotoria de Justiça de Aparecida, interior de São Paulo, para que seja descoberto o proprietário de um telefone celular utilizado para ligações telefônicas anônimas aos familiares de Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck, 78 anos, que desapareceu em 21 de outubro do ano passado dentro do Santuário Nacional de Aparecida.
Nos dias 22 e 23 de julho deste ano, o filho dela, João Carlos Winck, recebeu ligações telefônicas de um mesmo número, mas quando as atendeu, ninguém respondia. A família suspeita que os telefonemas possam ser de alguém que sabe onde está a idosa, alguma pessoa tentando estabelecer contato para pedir o valor do resgate – no caso de ela estar sequestrada –, ou simplesmente aplicando um trote. O número de telefone foi disponibilizado em 14 mil panfletos, distribuídos no Santuário pela família.
A família havia procurado a Promotoria de Justiça de Portão pouco depois do desaparecimento. Em depoimento, o esposo de Beatriz, Delmar Winck, relatou as dificuldades enfrentadas pela família para sua localização. À época, o MP enviou ofício à Promotoria de Justiça de Aparecida para noticiar o episódio aos Promotores paulistas e solicitar diligências no sentido de localizar Beatriz Winck.
Como resposta, foram enviados os relatórios da Delegacia de Polícia de Aparecida, que ainda trata o caso como desaparecimento. Nos documentos, a Polícia Civil cogita que “existe a possibilidade real de que a senhora Beatriz, naquele domingo, de grande visitação, possa ter entrado em um ônibus errado e ter se dirigido a qualquer local da federação. É certa a possibilidade que ela tenha sofrido algum lapso de memória, inclusive pelo relato de seu marido e da companheira de viagem”.